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Por Redação O Sul | 14 de fevereiro de 2016
Aoposição venezuelana reagiu à decisão da Suprema Corte da Venezuela, que validou o decreto de emergência econômica do presidente Nicolás Maduro após a Assembleia Nacional tê-lo rejeitado. Em seguida ao veredito, o Parlamento, controlada pela esquerda, anunciou que acelerará o plano para a destituição do governante antes do término de seu mandato.
A iniciativa de deposição foi apresentada no início deste mês à Assembleia. Mas a oposição considerou o prazo de seis meses para uma solução constitucional do pedido de fim do governo de Maduro longo demais.
O presidente do Parlamento, Henry Ramos Allup, fez o anúncio em entrevista coletiva convocada para rejeitar a decisão do Tribunal Supremo de Justiça, o qual ele chamou de inconstitucional.
Maduro decretou emergência econômica em 15 de janeiro, porém a Assembleia rejeitou a medida, alegando que não oferecia soluções à recessão, escassez de produtos e inflação alta.
Com o decreto, o governo, chefiado por Maduro, poderá dispor de recursos sem controle do Parlamento, assim como de bens e mercadorias de empresas privadas para garantir o abastecimento do país, além de poder restringir o sistema monetário e o acesso à moeda local e estrangeira, tudo isso por 60 dias prorrogáveis. (AG)