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Mundo Os 12 meninos e o técnico de futebol resgatados de uma caverna na Tailândia perderam, em média, dois quilos cada, informaram os médicos

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O diretor do Departamento de Saúde Pública, Thongchai Lertwilairatanapong (E) e o vice-diretor Samreong Sikeaw falam sobre estado de saúde de meninos e treinador de futebol resgatados. (Foto: Reprodução)

Os 12 meninos e o seu técnico que foram resgatados da caverna Tham Luang, no Norte da Tailândia, não têm problemas graves de saúde nem mostram sinais de estresse, mesmo ficando presos mais de duas semanas no local, informaram os médicos nesta quarta-feira (11). Eles perderam uma média de dois quilos e alguns, incluindo o treinador, têm quadros leves de infecção pulmonar.

Imagens divulgadas pelo governo local mostram os meninos com máscaras nas camas do hospital Chiang Rai, onde estão em recuperação. Todos passarão de 7 a 10 dias no hospital e depois precisarão ficar mais 30 dias em casa, segundo anunciou o diretor do hospital.

“Por nossa avaliação, estão em bom estado e não exibem estresse. As crianças foram bem cuidadas na caverna. A maioria dos meninos perdeu em média dois quilos”, disse o inspetor do departamento de saúde tailandês, Tongchai Lertvirairatanapong.

Lertvirairatanapong disse que os meninos estão em “boas condições” apesar de ter pedido peso durante o período que ficaram na cavidade subterrânea. Todos receberam vacinas contra raiva e tétano. “Eles cuidaram bem de si mesmos na caverna”, afirmou.

Segundo ele, os quatro meninos que foram resgatados no domingo já comem normalmente e caminham pelos corredores do hospital. Eles têm recebido uma dieta leve, com arroz e frango, além de vários suplementos vitamínicos.

Os quatro resgatados na segunda-feira se alimentam com comida leve e devem voltar a receber comida normal nesta quarta. Na terça, alguns dos garotos recém-resgatados pediram para comer pão com cobertura de chocolate, mas a maioria só vai receber um alimento semelhante ao leite, que é rico em proteínas e nutrientes, segundo a CNN.

Nove dias de jejum

Lertvirairatanapong atribuiu a relativa boa saúde do grupo ao seu treinador, Ekkapol Ake Chantawong, de 25 anos, um ex-monge budista, que foi o último a deixar a caverna. “Tenho de elogiar o treinador que cuidou muito bem dos futebolistas”, afirmou, segundo a CNN.

O time de futebol Javalis Selvagens, que entrou na caverna no dia 23 de junho, ficou nove dias sem comer antes de serem encontrados por dois mergulhadores britânicos no dia 2 de julho.

Lertvirairatanapong contou que eles conseguiram obter água que pingava dentro da caverna, que foi o que os salvou. “Podemos sobreviver muitos meses sem receber comida, mas o que é necessário é a água, que a caverna tem. E nesse momento há muita na caverna, e eles escolheram água limpa para beber”, disse.

A operação de resgate, que mobilizou mais de 1.000 pessoas, durou três dias. Mergulhadores estrangeiros e oficiais tailandeses retiraram os meninos em três grupos. Os primeiros quatro meninos chegaram ao hospital domingo (8). O restante do time foi dividido em dois grupos: um de quatro – retirado na segunda (9) – e um último, que só veio à superfície na terça (10).

Retirá-los da caverna – o que envolveu ensinar os garotos, alguns só de 11 anos e que não eram nadadores exímios, a mergulhar por passagem estreitas e submersas – foi um desafio monumental, e um ex-membro da unidade de elite da Marinha tailandesa morreu durante uma missão na caverna na sexta-feira.

‘Adormecidos’

Um socorrista que participou da operação de resgate disse à agência France Presse que alguns dos meninos foram resgatados em macas “adormecidos”.

“Alguns deles estavam adormecidos, outros moviam os dedos (como se estivessem) ‘grogues’. Mas respiravam”, explicou o comandante Chaiyananta Peeranarong, ex-membro dos SEALs da Marinha da Tailândia e que foi o último socorrista a deixar a caverna após o resgate do grupo.

Contato com a família

Os familiares do primeiro grupo de resgatados puderam ter contato com os meninos na terça-feira, embora com medidas cautelares devido ao sistema imunológico ainda fraco deles. Eles se viram através de um vidro e falaram por uma linha telefônica.

O segundo grupo de meninos resgatados pôde ver os seus parentes nesta quarta através de um vidro. O terceiro permanecerá pelo menos mais um dia em quarentena.

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