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Mundo Os 60 diplomatas russos expulsos pelos Estados Unidos em resposta à suposta tentativa de assassinato de um ex-espião no Reino Unido devem retornar ao país neste sábado

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O consulado dos Estados Unidos em São Petersburgo, que será fechado como represália pelas medidas tomadas por Washington após o envenenamento do ex-espião russo. (Foto: Reprodução)

Os 60 diplomatas russos expulsos pelos Estados Unidos em resposta à suposta tentativa de assassinato de um ex-espião no Reino Unido com um agente neurotóxico devem retornar ao país neste sábado (31), afirmou o embaixador de Moscou em Washington.

“Em 31 de março todos os diplomatas que foram declarados persona non grata retornarão a suas casas com suas famílias”, disse o embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoli Antonov. Um total de 171 pessoas abandonarão o país, afirmou Antonov, citado pela agência de notícias russa TASS.

O governo russo disponibilizou dois aviões para a viagem. Uma aeronave fará uma breve escala em Nova York para o embarque de 14 famílias. Washington se uniu esta semana aos mais de 20 países aliados do Reino Unido que expulsaram diplomatas russos em represália pelo envenenamento do ex-espião russo Serguei Skripal e sua filha Yulia no dia 4 de março na Inglaterra.

Mais de 150 diplomatas russos receberam a ordem de abandonar os Estados Unidos, países membros da União Europeia e da Otan e outras nações. O governo dos Estados Unidos anunciou a expulsão de 60 supostos “espiões” russos presentes em várias cidades e na missão da Rússia na ONU (Organização das Nações Unidas).

As autoridades americanas afirmaram, no entanto, que os funcionários expulsos poderão ser substituídos. Moscou respondeu na quinta-feira com o anúncio da expulsão de 60 diplomatas americanos e o fechamento do consulado de Washington em São Petersburgo.

Na sexta-feira (30), a Rússia anunciou a expulsão de diplomatas de 23 países, em sua maioria da União Europeia. O governo russo anunciou neste sábado que o Reino Unido deve reduzir o número de funcionários diplomáticos na Rússia em mais de 50 pessoas.

A nova medida é considerada uma represália depois que o governo britânico pediu a seus aliados que também expulsassem diplomatas russos. “A Rússia sugeriu paridade. A parte britânica tem 50 pessoas a mais”, afirmou à AFP a porta-voz do ministério das Relações Exteriores, María Zajárova.

O embaixador britânico Laurie Bristow foi convocado na sexta-feira e Moscou deu prazo de um mês a Londres para que a redução do número de diplomatas até igualar a quantidade que a Rússia tem no Reino Unido. O governo britânico responsabiliza Moscou pela tentativa de assassinato de Skripal e expulsou 23 diplomatas russos, além de ter anunciado a suspensão dos contatos bilaterais de alto nível. Em resposta, a Rússia expulsou 23 diplomatas britânicos, fechou o consulado britânico em São Peterburgo e interrompeu as atividades do British Council.

Rússia

A Rússia nunca provocou “guerras diplomáticas” e está aberta a ter boas relações com todos os países, afirmou na sexta-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que ressaltou que a expulsão de 60 diplomatas americanos é uma resposta às ações não é amistosas dos Estados Unidos.

“A Rússia não desencadeou guerras diplomáticas, e o presidente [russo, Vladimir] Putin foi e é a favor de desenvolver boas relações com todos os países, inclusive com os Estados Unidos”, disse Peskov a um grupo de jornalistas. Segundo ele, a Rússia “não começou trocas de sanções, de expulsões de diplomatas etc”.

O porta-voz rejeitou as críticas americanas e que qualificou de “lamentável” a expulsão ontem de 60 dos seus diplomatas em resposta a uma decisão similar adotada na segunda-feira pelo Executivo em Washington por causa do envenenamento em solo britânico do ex-espião duplo Sergei Skripal e da filha dele, Yulia.

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