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Celebridades Multidões foram às ruas nos Estados Unidos para pedir controles mais restritos para a venda de armas

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Paul McCartney lembrou assassinato de John Lennon durante a marcha. (Foto: Reprodução)

Milhares de pessoas pediram neste sábado (24) o endurecimento do controle de armas nos Estados Unidos. Os atos, chamados de “Marcha pelas nossas vidas”, ocorrem em todos os estados do país e também no exterior. A estimativa é que cerca de 1 milhão de pessoas tenham participado das manifestações.

O movimento ganhou força com a tragédia que matou 17 pessoas em uma escola em Parkland, na Flórida, em fevereiro deste ano. O atirador era um ex-aluno de 19 anos que tinha um rifle AR-15.

Em fevereiro deste ano, os sobreviventes da tragédia chegaram a pedir que os turistas boicotem a Flórida até que o Estado aprove leis mais rígidas para o controle de armas. O governador da Flórida, Rick Scott, sancionou neste mês uma lei que aumenta a idade mínima exigida para a venda de rifles, entre outros.

Estudantes também falaram sobre como é o treinamento dado nas escolas para agir em caso de ataques. Uma delas comentou que os treinos são realizados todos os meses.

Uma outra estudante afirmou que as práticas foram sendo aprimoradas. No início, eram dadas instruções sobre como os estudantes deveriam se esconder. Depois, como proteger portas e janelas das classes. Por fim, o treinamento pedia que os alunos conseguissem pegar materiais para jogar no possível agressor.

Segundo informações da AFP, a “Marcha pelas nossas vidas” pede a proibição da comercialização de fuzis de assalto, da venda livre de carregadores para armas semiautomáticas e o reforço dos controles de antecedentes das pessoas interessadas em comprar armas.

Os atos tiveram a adesão de pessoas famosas, como o músico Paul McCartney, que lembrou em Nova York a letalidade das armas. “Um dos meus melhores amigos foi vítima da violência com arma de fogo perto daqui”, declarou McCartney, em referência ao assassinato a tiros de John Lennon, em 1980.

Paul McCartney apareceu vestindo uma camiseta que dizia: “Nós podemos parar a violência com armas de fogo”. Paul disse que não sabe se as manifestações ou qualquer outra coisa consiga acabar com a violência, mas que “isto é o que nós podemos fazer, então eu estou aqui para dar apoio às pessoas”.

Famosos como Lady Gaga, Ariana Grande, Demi Lovato e Miley Cyrus participaram dos atos, que também aconteceram em outros países. No Brasil, manifestantes ocuparam, pela manhã, a frente do Consulado dos Estados Unidos, em São Paulo.

“Oi, pessoal! Obrigada por me convidarem. Estou muito animada de estar aqui com todos vocês, dividindo nossas vozes para que elas possam ser ouvidas juntas”, disse a cantora Demi Lovato.

Miley Cyrus foi com as irmãs, Noah e Brandi, e a mãe, Tish, à marcha. “Cercada por heroínas. Me sinto sortuda por presenciando esse momento da história com aquelas que eu amo”, afirmou Miley.

No Brasil,  houve um ato em frente ao Consulado dos Estados Unidos em São Paulo. “Proteja as crianças, e não as armas”, “Não atire” e “Eu sou o próximo?” eram algumas das frases escritas nos cartazes.

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