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Economia Os bancos estão preparados para superar as incertezas políticas, indica relatório do Banco Central

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Taxa Selic ficou em 6,5% ao ano pela décima vez seguida. (Foto: EBC)

A melhora da saúde financeira das empresas brasileiras no primeiro semestre teve impacto positivo sobre os bancos. Essa é uma das conclusões do REF (Relatório de Estabilidade Financeira) do BC (Banco Central), indicando que os bancos brasileiros estão prontos para superar as incertezas políticas decorrentes do ano eleitoral e as incertezas econômicas internas e externas.

A queda da taxa básica de juros de 14,25% ao ano em 2016 para 6,5% ao ano em 2018 foi decisiva para a recuperação das companhias. Muitas quitaram dívidas antigas de maior custo, principalmente empréstimos contratados com taxas prefixadas. Grandes empresas buscaram recursos no mercado de capitais e no exterior, pois subiu o custo das operações de longo prazo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Conforme o diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Souza, houve “ligeira redução dos ativos problemáticos das grandes empresas após três anos consecutivos de forte ascensão”. Isso permitiu aos bancos diminuir suas provisões para devedores duvidosos, “ganhar eficiência” e obter rentabilidade.

Os sinais de maior vitalidade financeira das empresas constatados no estudo do BC são o ponto mais relevante do REF, pois das companhias depende a retomada do emprego e o vigor dos investimentos.
O objetivo central do REF é medir a capacidade dos bancos de enfrentar situações de estresse. As instituições, segundo o Banco Central, estão aptas a enfrentar as consequências de “eleições, agenda do novo governo e cenário internacional”. Este é caracterizado pela alta do juro básico norte-americano, pelo protecionismo crescente e pela desvalorização das moedas de países emergentes.

A recuperação do crédito no País no período analisado, puxada pelos empréstimos às famílias, foi lenta, mas bastou para afetar os indicadores bancários. O índice de Basileia, que avalia o grau de capitalização das instituições para enfrentar riscos, recuou de 18,1% em dezembro de 2017 para 17,2% em junho de 2018. Ainda assim, “todos os indicadores de capitalização continuam significativamente superiores aos requeridos pela legislação”, disse Souza.

A saúde dos bancos tem de ser acompanhada mais de perto nos períodos de transição. É graças a ela que os investidores podem ter confiança na segurança das suas aplicações.

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