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Brasil Os boatos sobre uma nova greve dos caminhoneiros se alastraram e causaram apreensão e correria aos postos de combustíveis

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Na sexta alta seguida, a estatal aumentou o preço para R$ 2,1079 por litro. (Foto: Divulgação/PMPA)

Muitos boatos espalhados em redes sociais nos últimos dias e principalmente na sexta-feira (1º) sobre  uma suposta nova greve geral dos caminhoneiros que seria deflagrada do dia 4 para o dia 5 se alastraram e causaram correria aos postos de combustíveis. A boataria provocou uma grande movimentação. Os áudios, vídeos e imagens no WhatsApp apontam que a nova greve aconteceria durante a madrugada, e desta vez as estradas seriam bloqueadas, sem ninguém passando pelas vias públicas.

No entanto, não há nenhuma entidade ligada aos caminhoneiros que assuma a convocação de uma nova paralisação. Os supostos caminhoneiros afirmam nos vídeos e nos áudios que agora o movimento vem com força e que nada passará pelas estradas. “O movimento vem ainda mais forte. Estoquem comida, abasteçam seus carros. Queremos a queda do presidente Michel Temer”, frisa o suposto profissional do volante. Mas lideranças dos caminhoneiros afirmam desconhecer uma nova paralisação da categoria.

Exército e polícia nas rodovias

A presença ostensiva dos órgãos de Segurança Pública, incluindo o Exército, nas rodovias brasileiras, dificulta uma nova mobilização como a dos últimos dez dias. Prisões de quem incitar uma manifestação sem pauta e de bloqueio total podem ocorrer.

Redes sociais pulverizadas

A mesma popularidade que fortaleceu o movimento dos caminhoneiros contra o preço dos combustíveis propiciou ainda meio para que boatos relacionados à crise fossem “pulverizados” em redes sociais. Por aplicativos de mensagens, não foram poucos os falsos alertas e as informações mentirosas que circularam em mais de uma semana de mobilização. Inclusive, com apropriação política do caos.

Os pedidos de intervenção militar, que estiveram presentes em parte dos discursos dos manifestantes, ficaram ainda mais evidentes pelos boatos plantados no Whatsapp.

Um dos mais compartilhados dava conta de uma falsa informação de que os militares haviam pressionado o presidente Michel Temer a encerrar a greve, sob pena de provocar a intervenção militar no País. Era mentira.

Só a página Boatos.Org, que toma para si a responsabilidade de checar a veracidade das informações que circulam nas redes sociais, contou várias mensagens que ganharam notoriedade pelo compartilhamento mas que não são verdadeiras:

Confisco de contas

Áudio de suposta funcionária do Banco do Brasil alertava que haveria confisco de contas bancárias.

Estado de sítio

Boato dizia que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pediu para que Temer decretasse estado de sítio por conta da greve.

Intervenção militar

Texto no WhatsApp dizia que generais do Exército tinham dado prazo para Temer solucionar a greve dos caminhoneiros, sob risco de ocorrer intervenção militar no País.

Estoque de comida

Por áudio falso, suposto presidente do sindicato dos caminhoneiros alertava à população a estocar comida e combustível.

Temer expulso

Vídeo mostrava presidente Temer sendo expulso de protesto dos caminhoneiros. O vídeo ocorreu após desabamento em São Paulo, não foi no contexto da greve.

 

 

 

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