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| Os carros autônomos eliminarão a necessidade de seguro porque não haverá mais acidentes

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Robôs com aparência mais humana entram em cena. (Foto: Freepik)

Até o próximo ano, a HP estará produzindo impressoras 3D com capacidade para imprimir objetos em metais. A informação é de Claudio Raupp, vice-presidente para a América Latina da empresa e foi apresentada durante o evento Abundance 360, realizado na semana passada, no Rio.

O anúncio da HP animou Hélio Mosquim, diretor de inovação em TI da Vale, para quem o uso de novos materiais tem grande impacto na indústria, com benefícios para a logística e novas aplicações.

O uso de metais abre a possibilidade para aplicação do minério, do aço e da combinação de metais com outros materiais. “Imagine você ir ao supermercado comprar minério para imprimir a sua cafeteira. Este é um futuro que a gente não conhece, mas está na nossa mão construí-lo”, afirmou Mosquim.

Conforme o jornal Valor Econômico, a Vale tem vários projetos de sucesso com aplicação de inteligência artificial. O benefício estimado para 2018 é de US$ 26 milhões. São dez projetos que estabelecem novas metodologias de manutenção para equipamentos de mina, ajudam a evitar problemas nos trilhos das ferrovias e promovem melhorias na gestão das usinas de beneficiamento de minério e de pelotização.

“A tecnologia de robótica também já está sendo aplicada, e a tendência é ampliarmos cada vez mais não só para ganhos de produtividade, mas para trazer mais segurança para os empregados”, diz Mosquim.
“Em realidade aumentada e realidade virtual, ainda estamos na fase de protótipos e experimentações, mas há aplicações na área de manutenção, pois essas tecnologias permitem oferecer instruções em tempo real.”

Exemplos da evolução rápida da robótica povoaram os debates. A Amazon já tem mais de 100 mil robôs em seus armazéns, e a Foxcomm vai substituir 80% de sua força de trabalho por robôs para eliminar 40 mil postos de trabalho em um período de cinco a dez anos.

Em 2015, a agência de pesquisa Darpa Robot exibiu vídeos de testes com robôs que fracassavam nas tentativas de subir escadas ou de abrir portas.

Em 2017, eles já davam saltos mortais e, em 2018, já conseguiam correr.

A partir deste ano, entram em cena os soft-robôs, com aparência cada vez mais humana a partir do desenvolvimento de materiais que se aproximam do músculo, produzidos em impressoras 3D.

Já os carros autônomos serão dez vezes mais baratos e eliminarão a necessidade de seguro porque não haverá mais acidentes. Daqui a dez anos, existem previsões de que não haverá mais proprietários de carros porque a mobilidade será contratada como um serviço.

A GM já está produzindo um carro sem volante, pedais e retrovisor. Mas a grande novidade serão os carros aéreos. A Airbus já investiu em táxis aéreos, e a Bell Helicópteros agora se chama apenas Bell, enquanto a Uber anunciou que vai testar carros voadores em Dallas, em 2020.

O brasileiro Marcelo Lacerda, cofundador da Magnopus, apresentou o status atual e os avanços da realidade virtual e da realidade aumentada. Com sede em Los Angeles, a Magnopus atua com as duas tecnologias e realiza trabalho com estúdios como o Disney Pixar. Lacerda diz que a VR e a AR proporcionarão um novo espaço cognitivo e uma desmaterialização do mundo.

“Se você tem um óculos de AR, não precisará mais de uma aparelho de TV, a desmaterialização virá de forma arrasadora”, prevê Lacerda. Adriana Seixas Braga, diretora de marketing e call center da operadora de planos de saúde Intermédica, viu inúmeras aplicações para a empresa, que está interessada no uso de robôs no atendimento.

Outra área de interesse é o uso de impressão 3D para a produção de próteses médicas. “A impressão 3D atende a uma personalização na produção de próteses. Quanto mais próximo à anatomia, menor a rejeição. Há cirurgias cerebrais em que a impressora 3D pode imprimir exatamente a parte do osso que foi extraída”, diz Adriana.

José Cláudio Securato, fundador da escola de negócios Saint Paul Educacional, diz que a maior revelação do evento é de que a inteligência artificial será a melhor interface para interagir com a tecnologia.

Desde março, a escola já utiliza o robô Paul, baseado no IBM Watson criado na plataforma LIT.
“O Paul consegue fazer perguntas inteligentes o suficiente para distinguir o que o aluno já sabe ou não do curso que vai fazer e sugere o que ele deve estudar. Também ensinamos conteúdos complexos, como contabilidade, para ele ser um professor”, conta Securato.

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