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Esporte Os clubes que jogam o Campeonato Brasileiro de Futebol não aceitaram o uso de um árbitro de vídeo durante as partidas

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Os 20 clubes participantes do Brasileirão 2018 se reuniram no Conselho Técnico da Série A, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

O sistema de árbitro de vídeo não será implementado neste ano na Série A do Campeonato Brasileiro. Em reunião realizada nesta segunda-feira (5), 12 dos 20 clubes da elite nacional foram contrários a utilização da tecnologia no futebol. As informações são do jornal Folha de S.Paulo e da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

Uma das razões alegadas foi o alto custo – aproximadamente 15 milhões de reais. A CBF propôs que o valor fosse pago pelas equipes.

Os times que votaram contra a implementação do sistema foram América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR Ceará, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Paraná, Santos, Sport, Vasco e Vitória.

Por outro lado, Bahia, Botafogo, Chapecoense, Flamengo, Grêmio, Internacional e Palmeiras foram favoráveis. O São Paulo não participou da votação já que o seu representante deixou a reunião antes da decisão.

“Sobre o árbitro de vídeo, a opção dos clubes foi por não fazer no Campeonato Brasileiro. Essa postura de diálogo está consolidada. Todas as decisões sobre a competição foram tomadas pelo coletivo”, afirmou o secretário-geral da CBF, Walter Feldman.

Assim, o Brasil é o único entre os seis países autorizados pela Fifa (a entidade máxima do futebol) para ser pioneiro na implementação do árbitro de vídeo no futebol que não conseguiu ainda colocar em prática. Em junho de 2016, a entidade que controla o futebol mundial deu aval para as ligas da Austrália, Alemanha, Portugal, Holanda e Estados Unidos, além do Brasil.

No ano passado, Marco Polo Del Nero, então presidente da CBF, ordenou que a tecnologia fosse implementada imediatamente após um gol de mão marcado pelo atacante Jô na vitória do Corinthians sobre o Vasco por 1 a 0, pelo Campeonato Brasileiro.

A entidade chegou até a convocar 64 árbitros para treinamentos com a tecnologia em Águas de Lindoia (SP). Segundo o jornal Folha de S.Paulo, os problemas técnicos citados foram a dificuldade para a aquisição de um equipamento que possibilitasse o replay imediato, tanto para a transmissão de TV quanto para a central do árbitro de vídeo. O aparelho não existe no País.

A entidade também temia não conseguir implantar o sistema com a mesma eficiência nos dez jogos da Série A. Desta vez, a CBF dizia estar preparada para operacionalizar o sistema.

No encontro, a CBF informou aos clubes que o recurso tecnológico de auxílio à arbitragem será colocado em prática nas fases mais avançadas da Copa do Brasil, previstas para o segundo semestre de 2018.

“A CBF arcará integralmente com este investimento, prestigiando e testando o projeto pioneiro de árbitro de vídeo desenvolvido pelos profissionais da CBF, que está entre os melhores do mundo. É preciso parabenizar os clubes pela participação no conselho e destacar o ambiente democrático em que ocorreram os debates importantes para o futuro do futebol brasileiro”, ressaltou o Diretor Executivo de Gestão da CBF, Rogério Caboclo.

 

tags: futebol

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