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Brasil Os conselhos de medicina vão acelerar o registro para que recém-formados participem do programa Mais Médicos

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(Foto: Divulgação)

O CFM (Conselho Federal de Medicina) orientou os CRM (Conselhos Regionais de Medicina) a acelerarem a emissão de registros profissionais para que médicos que se formam este ano possam participar do edital do programa Mais Médicos. A força-tarefa dos órgãos regionais é um dos motivos que deve levar o Ministério da Saúde a prorrogar o edital aberto nesta semana para o preenchimento de vagas para substituir os cubanos que estão deixando o País. A medida pode beneficiar mais de 20 mil médicos que devem se formar neste semestre. Alguns conselhos, como os da Bahia e de São Paulo já divulgaram que darão prioridade ao atendimento de recém-formados.

“Cada Estado está procurando seguir a orientação estabelecida pelo CFM, em entendimento com o Ministério, porque a ideia é que todos os médicos, inclusive os que estão formando agora, tenham a possibilidade de se candidatar”, disse o conselheiro do CFM Salomão Rodrigues Filho.

As unidades dos CRMs devem abrir em horário estendido e aumentar o número de funcionários dedicados à área de registro. Salomão explica que no início do ano os conselhos regionais costumam receber das universidades uma lista de profissionais que devem se formar naquele ano e a data provável da formatura. O que será feita é a emissão do registro com base nessa lista para os formandos que fizerem a solicitação. Salomão explica que os alunos que estão nas listas estão em regime de internato e não são passíveis de reprovação.

“O critério é da universidade e ela já informa porque no sexto ano é só internato. Ela repassa a data da colação de grau. E não há mais provas”, afirmou.

Antecipação

O vice-presidente do CFM, Mauro Ribeiro, participou de uma reunião nesta manhã no Ministério da Educação para falar sobre a emissão dos registros. Ele explicou que o modelo atual já garante a emissão aos recém-formados assim que as universidades informam quem irá se graduar. Após a expedição do registro, os novos profissionais têm quatro meses para apresentar o diploma. Ribeiro diz ter informações que algumas faculdades anteciparam suas colações de grau justamente para poder enquadrar os recém-formados no edital.

O CFM já pediu a prorrogação de forma oficial. Ribeiro destaca que os problemas no sistema de inscrição do Mais Médicos justificam a ampliação do prazo, para além da questão da emissão de registros.

“No entendimento do CFM, o prazo tem que ser prorrogado. O site do Ministério do Saúde está sob algum tipo de ataque cibernético também. Então, o bom senso aponta que tem de haver uma dilação desse prazo”, afirmou.

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