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Brasil Os corpos encontrados em Brumadinho serão identificados por exames de DNA e da arcada dentária

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Militares israelenses ajudaram nas buscas em Minas Gerais, logo após a tragédia. (Foto: Israel Defense Forces/Divulgação)

Os corpos resgatados no lamaçal provocado pelo rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, em Minas Gerais, serão identificados por meio de exames de DNA e de arcada dentária, a partir desta quarta-feira (30), no IML (Instituto Médico Legal), no bairro Nova Gameleira, em Belo Horizonte.

A barragem de rejeitos, que ficava na mina do Córrego do Feijão, se rompeu na sexta-feira (25). A lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo da empresa. Entre as dezenas de vítimas fatais, estão moradores e funcionários da Vale. O número de mortos aumenta a cada dia da operação de resgate no local da tragédia.

As buscas estão sendo feitas por 120 bombeiros de Minas Gerais e 160 enviados de São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Espírito Santo e Goiás. Há outros 33 integrantes da Força Aérea Brasileira e 60 do Exército. Helicópteros são utilizados para resgatar os corpos. Militares israelenses também participam da operação.

Mineradora

A Vale fará doações de 100 mil reais para cada uma das famílias de mortos e desaparecidos com o rompimento da sua barragem de rejeitos de mineração da mina de ferro Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), afirmou a jornalistas na segunda-feira (28) o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da empresa, Luciano Siani.

“É uma doação, não tem nada a ver com indenização; indenização nós sabemos que serão valores muito maiores, que precisam ser obviamente conversados com as famílias, com autoridades, com Ministério Público. Isso é apenas para incertezas de curto prazo”, afirmou.

O executivo também disse que a empresa vai manter o pagamento de royalties de mineração em Brumadinho, como se permanecesse operando, por tempo indeterminado, para minimizar os efeitos econômicos do desastre na cidade. “A cidade de Brumadinho não vai sofrer nenhuma perda de arrecadação no que depender da Vale”, afirmou.

Brumadinho, uma pequena cidade que fica na Região Metropolitana de Belo Horizonte, arrecadou no ano passado 140 milhões de reais, sendo que cerca de 60% foi oriundo dos royalties da atividade minerária, segundo Siani. O executivo evitou detalhar impactos financeiros e nas ações da empresa com o desastre, mas afirmou que tem compromissos com acionistas, funcionários e população para preservar a companhia para que ela continue criando riquezas.

“Se as ações caíram ou subiram, isso é completamente secundário neste momento. Mas a sociedade brasileira e a companhia precisam encontrar uma solução que atenda a todas as partes envolvidas”, afirmou. Siani disse que ainda não tem causas para apresentar para o colapso da barragem de Brumadinho, mas pontuou que a tecnologia de alteamento da barragem era a montante, a mesma utilizada pela barragem da Samarco, que se rompeu em uma tragédia há cerca de três anos.

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