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Mundo Os Estados Unidos dizem que não reconhecerão o resultado da eleição venezuelana

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O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, durante votação para eleições gerais no país. (Foto: Fotos Públicas)

Os Estados Unidos não vão reconhecer o resultado das eleições presidenciais da Venezuela, que ocorreram neste domingo, disse John Sullivan, o segundo nome mais importante do Departamento de Estado norte-americano. A previsão é que o resultado das eleições presidenciais do país deveria ser divulgado na madrugada desta segunda-feira.

Os Estados Unidos consideram impor sanções de petróleo na Venezuela e Sullivan indicou que uma resposta às eleições deste domingo seria discutida em um encontro do G20 em Buenos Aires, na Argentina, nesta segunda-feira.

As eleições venezuelanas foram marcadas por baixíssima adesão, após boicote da oposição. Os venezuelanos foram convocados às urnas em eleições presidenciais controversas, que devem garantir um novo mandato de seis anos a Nicolás Maduro.

Segundo políticos opositores, a participação nas urnas era de apenas 12% até meio-dia (horário local). A imprensa, por sua vez, relatou colégios eleitorais vazios em partes de Caracas, mas disse que os eleitores foram às urnas em alguns bairros.

Em todo o país, há pouco mais de 20,5 milhões de venezuelanos habilitados a votar.

A MUD, para quem o pleito não é livre nem independente, decidiu que seus partidos não participariam das eleições e pediu à população que as boicotasse. Diante disso, analistas adiantaram que o índice de abstenção pode ser maior que o percentual de votos obtidos pelo vencedor.

A coalizão opositora já anunciou que não reconhecerá os resultados das eleições – que devem ser conhecidos entre este domingo e segunda-feira -, um movimento apoiado por vários países, entre eles os Estados Unidos.

A imprensa relatou, contudo, que muitos eleitores anti-Maduro foram às urnas votar no opositor Henri Falcón. Ele dividiu a MUD ao romper o boicote, confiante de que o enorme descontentamento com a falta de comida e remédios no país poderia favorecer um voto de protesto a seu favor.

Votação em Roraima

Em Roraima, Estado brasileiro que vive uma invasão de venezuelanos que fogem da crise econômica e social, o Consulado da Venezuela, em Boa Vista, recebeu uma urna para a votação no local. Mas as condições para participar desanimaram muitos imigrantes.

De um lado Nicolás Maduro, do outro a oposição, mas também a apreensão. E esse receio envolve a falta de adversários de peso e a abstenção, que podem favorecer o atual presidente venezuelano. Se ganhar, Maduro se mantém por mais seis anos no poder.

Para participar da eleição, o venezuelano deveria apresentar um comprovante de residência permanente no Brasil e ser cadastrado no Consulado da Venezuela em Roraima.

De acordo com o órgão, cerca de 50 imigrantes cadastrados tinham direito a voto em Boa Vista. Dentro das proporções de venezuelanos vivendo em Boa Vista, a procura foi baixa. Na capital de Roraima vivem cerca de 40 mil imigrantes. Muitos deles optaram por não votar e seguem suas rotinas como se a data não expressasse nenhuma possibilidade de mudança no país natal.

No sábado, a fronteira entre Brasil e Venezuela foi fechada para que as Forças Armadas Venezuelanas pudessem resguardar a soberania territorial do país. Mas tamanha é a crise que centenas de estrangeiros se arriscam em rotas alternativas para entrar em Roraima para comprar alimentos e medicamentos.

Em Boa Vista existem oito abrigos para imigrantes. Mas apesar do grande e crescente número, eles ainda não são suficientes para atender toda procura. Por isso, centenas de estrangeiros dormem nas ruas e em frente a aos próprios abrigos na esperança de conseguir uma vaga.

De acordo com o Itamaraty, a fronteira entre os dois países deve ser reaberta nesta segunda-feira.

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