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Mundo Os Estados Unidos e a Rússia disputam apoio na Organização das Nações Unidas para resoluções sobre a Venezuela

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Maduro postou fotos de manifestações favoráveis ao seu governo. (Foto: Reprodução/Twitter)

Os Estados Unidos apresentaram ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) projeto de resolução sobre a Venezuela, em que pedem que o país sul-americano facilite o acesso de ajuda humanitária internacional e realize novas eleições presidenciais. Em resposta, a Rússia propôs outra resolução.

Na sexta-feira (8), Moscou propôs aos membros do conselho um “texto alternativo” ao apresentado por Washington, segundo diplomatas. A proposta russa expressaria preocupação com “tentativas de intervenção em questões que estão essencialmente sob jurisdição doméstica” e “ameaças de uso da força contra a integridade territorial e a independência política” da Venezuela.

Grupo discutiu crise

O GCI (Grupo de Contato Internacional) para a Venezuela, que se reuniu na quinta-feira (7) em Montevidéu, decidiu enviar uma missão técnica ao país para dialogar com o governo e a oposição.

O grupo deixou claro que o fim da crise deve ser uma “solução venezuelana”, em linha com a posição inicial da chefe da diplomacia europeia, a italiana Federica Mogherini, que defende a não intervenção no país.

O chanceler do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, disse que “a solução tem que ser venezuelana, porque a outra alternativa é o caos, é a confrontação e, com toda certeza, pode ser o conflito armado”.

O grupo também apelou à realização de eleições presidenciais livres, segundo a declaração divulgada ao final do encontro, assinada por todos os países participantes, com exceção da Bolívia e do México, que não faz parte do grupo de contato, mas participou da reunião.

“O grupo apela à criação de uma abordagem internacional comum para apoiar uma resolução pacífica, política, democrática e integralmente venezuelana da crise, excluindo o uso da força, por meio de eleições presidenciais livres, transparentes e credíveis, de acordo com o Constituição venezuelana”, diz a declaração.

Mogherini também destacou que a UE (União Europeia) já mobilizou ajuda para a Venezuela, no valor de 60 milhões de euros, aos quais se somarão mais 5 milhões. Ela afirmou que a ajuda humanitária deve ser canalizada de forma imparcial e não deve ser politizada e que a UE está disposta a abrir em Caracas um escritório para gerenciar essa assistência.

Participaram da primeira reunião do GCI a UE, que esteve representada por Mogherini e por oito Estados-membros: Portugal, Espanha, Itália, França, Alemanha, Reino Unido, Holanda e Suécia. Do lado da América Latina, estiveram presentes a Bolívia, Costa Rica, o Equador, México e Uruguai.

Novoa disse que a participação no grupo está aberta a outros países e destacou a “confluência” com o chamado Mecanismo de Montevidéu, uma iniciativa proposta pelo México e o Uruguai e que consta de quatro etapas, centradas no diálogo imediato, na negociação, nos compromissos e implementação.

Sobre o Mecanismo de Montevidéu, Mogherini afirmou que, apesar de não ser incompatível, tem objetivos diferentes aos do Grupo Internacional de Contato.

Dos membros do grupo, três (Bolívia, Itália e Uruguai) não reconheceram o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela.

Para o Brasil, que não participa do Grupo Internacional de Contato sobre a Venezuela, a iniciativa “não é útil” e só servirá para prolongar por mais tempo no poder o presidente Nicolás Maduro.

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