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Mundo Os Estados Unidos exigiram eleições livres na Nicarágua e condenaram o governo de Daniel Ortega pela onda de violência e de abusos contra os direitos humanos

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Vistos de autoridades envolvidas na repressão de protestos populares serão revogados. (Foto: Reprodução)

Os Estados Unidos exigiram eleições livres na Nicarágua e condenaram nesta segunda-feira (30) o governo de Daniel Ortega pela onda de violência e de abusos contra os direitos humanos em uma ofensiva da administração contra os protestos populares que tomaram as ruas do país nos últimos meses. Mais de 440 pessoas morreram já em confrontos entre manifestantes e a polícia e milícias pró-governo desde o início das manifestações, em 19 de abril.

O comunicado afirma que os Estados Unidos apoiam o povo da Nicarágua, “incluindo membros do partido sandinista”, que estão pedindo reformas democráticas e o fim da violência. “Eleições livres, justas e transparentes são a única via para restaurar a democracia na Nicarágua. Apoiamos o processo de Diálogo Nacional liderado pela Igreja Católica para negociações de boa fé”, afirmou a Casa Branca em comunicado.

“Os Estados Unidos condenam veementemente a atual violência na Nicarágua e os abusos de direitos humanos cometidos pelo regime de [Daniel] Ortega em resposta a protestos. O presidente Ortega e a vice-presidente [Rosario] Murillo são os responsáveis finais pela milícias pró-governo que brutalizaram seu próprio povo”, afirmou a Casa Branca.

O governo americano afirmou ainda que os Estados Unidos “estão revogando ou restringindo vistos de autoridades nicaraguenses e suas famílias” quando elas forem “responsáveis pela violência policial contra manifestantes e autoridades municipais, quando apoiarem a violência da milícia pró-governo ou quando impedirem as vítimas de receber atendimento”.

Crise política

As manifestações contra o presidente Daniel Ortega, que está no poder desde 2007, começaram em 18 de abril por causa de um decreto que regulamentava a reforma da Previdência Social. Os protestos foram violentamente reprimidos.

Embora o governo tenha voltado atrás na reforma, as manifestações contra casos de abuso e de corrupção do governo prosseguiram. Essa já é considerada a crise mais sangrenta da história do país em tempos de paz e a mais forte desde a década de 1980, quando Ortega também foi presidente (1985-1990).

Na segunda-feira (23), a estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima, de 30 anos, foi morta a tiros. O reitor da UAM (Universidade Americana em Manágua) afirmou que ela foi atingida por “um grupo de paramilitares”, mas a Polícia Nacional atribuiu o crime a “um vigilante de segurança privada, em circunstâncias ainda não determinadas”.

Não existe uma liderança específica dos protestos e não há um nome único que represente a oposição. As primeiras manifestações envolveram trabalhadores, indígenas e estudantes. Quando o movimento cresceu, já exigindo a renúncia de Ortega, os universitários se destacaram e se tornaram também as maiores vítimas de violência, mas diversos setores da sociedade continuam participando dos atos.

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