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Mundo “Os Estados Unidos não vão virar campo de refugiados”, afirmou Donald Trump

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Trump e a primeira-dama Melania. (Foto: Shealah Craighead/White House)

Em meio a uma crise migratória global e a críticas sobre sua política de separar de crianças imigrantes de seus pais na fronteira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (18) que o país não irá se tornar um campo de migrantes ou de refugiados.

“Os Estados Unidos não serão um acampamento de migrantes, nem uma instalação de abrigo de refugiados. Não sob o meu comando”, declarou o republicano.

Trump fez menção “ao que está acontecendo na Europa”, e disse que “não pode permitir que isso aconteça” nos EUA.

O republicano endureceu a política de imigração americana e tem restringido a entrada de estrangeiros no país, tanto na fronteira com o México quanto por meio de novas exigências para vistos e permanências.

Mais recentemente, ele virou alvo de críticas inclusive de aliados por ter incentivado uma política de “tolerância zero” que separou milhares crianças imigrantes de seus pais na fronteira.

Trump afirmou nesta segunda que quer “segurança” para o país. Segundo ele, parte dos migrantes que chega ilegalmente à fronteira traz “morte e destruição” aos EUA.

“Essas pessoas que se esgueiram pela fronteira […] podem ser assassinos, ladrões e tantas coisas mais. Nós queremos um país seguro, e isso começa com as fronteiras”, declarou.

O mandatário também voltou a dizer que “um país sem fronteiras não é um país”.

Trump lamentou a separação das crianças de seus pais e disse que essa situação, assim como a atual crise migratória do país, é de responsabilidade dos democratas, que criaram “leis horríveis” no passado.

O governo americano argumenta que está apenas cumprindo as leis, ao processar e aprisionar imigrantes que atravessam a fronteira ilegalmente –o que é um crime federal, mas que antes não era denunciado pelas autoridades.

O republicano defende uma reforma das leis imigratórias dos EUA, que inclua provisões para a prometida expansão do muro na fronteira com o México. ​

Melania criticou política migratória do marido

A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, criticou a política migratória de tolerância zero do governo de seu marido e disse que odeia ver famílias separadas na fronteira do país. Ela afirmou esperar que democratas e republicanos possam reformar as leis de imigração americana, informou um comunicado de seu gabinete.

A porta-voz da primeira-dama, Stephanie Grisham, disse que Melania acredita que os EUA precisam “ser um país que segue todas as leis, mas também um país que governa com o coração.

A declaração sugere que a questão migratória deve ser tratada pelo Congresso, mas legisladores democratas afirmam que nenhuma lei determina a separação de crianças e pais na fronteira.

A separação é consequência de uma nova política do governo Trump, que entrou em vigor em maio, buscando maximizar os processos criminais contra pessoas pegas em flagrante tentando entrar nos EUA ilegalmente – o secretário de Justiça, Jeff Sessions, chamou a política de “tolerância zero”. Mais adultos foram presos e, como resultado, foram separados de seus filhos.

A ex-primeira-dama republicana Laura Bush se juntou às críticas, chamando a política de separação de “cruel” e “imoral”. Em uma coluna para o Washington Post, ela comparou o caso aos campos de internação para nipo-americanos durante a Segunda Guerra Mundial.

Segundo estatísticas do governo americano, cerca de 2 mil meninos e meninas foram separados de seus parentes durante um período de seis semanas, entre abril e maio.

A porta-voz da primeira dama divulgou o comunicado depois que imagens de crianças chorando foram mostradas nos canais de televisão e mídia online por vários dias.

O presidente Trump disse odiar que as crianças sejam levadas de seus pais, mas culpou o Partido Democrata pela lei que estabelece a separação.

Parlamentares democratas se uniram a manifestantes reunidos diante de centros de detenção de imigrantes nos Estados americanos de New Jersey e Texas, no domingo, para realizar protestos no Dia dos Pais contra a prática do governo Trump. O deputado Beto O’Rourke, que concorre ao senado texano, liderou uma passeata rumo a um centro de detenção temporária para crianças imigrantes montado perto de El Paso.

A assessora da Casa Branca Kellyanne Conway disse no programa “Meet the Press”, da NBC, no domingo: “Como mãe, como católica, como alguém que tem consciência … vou dizer que ninguém gosta dessa política”. “Você viu o presidente (dizendo) na câmera que ele quer que isso acabe”, acrescentou.

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