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Mundo Os Estados Unidos ordenaram a inspeção de motores de avião que sofreu explosão

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Investigadores examinam danos no motor do avião da Southwest Airlines que fez um pouso forçado na Filadélfia na terça-feira, após explosão. (Foto: NTSB)

A administração Federal da Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos ordenou nesta sexta-feira a inspeção de emergência de motores como o que se rompeu durante um voo da Southwest Airlines, deixando uma passageira morta. “A falha da pá da turbina devido a rachaduras, se não for resolvida, pode resultar em um desligamento em voo do motor (IFSD), na liberação não contida de detritos, em danos ao motor, danos ao avião e a uma possível descompressão do avião”, afirmou a autoridade reguladora.

Em consonância com as recomendações feitas anteriormente pela fabricante de motores CFM, a FAA determinou que todos os motores CFM56-7B que tenham realizado 30.000 ou mais ciclos de voo acumulados sejam inspecionados dentro de 20 dias. Isso afeta cerca de 352 motores nos Estados Unidos, ou 681 em todo o mundo.

Pouco antes do anúncio da FAA, a empresa franco-americana CFM, fabricante do motor de avião da Southwest, havia convocado seus clientes para inspecionar rapidamente seus motores CFM56-7B nos Boeing 737.

A empresa, um joint venture da francesa Safran e a americana General Electric, aconselha que se realizem em menos de 20 dias inspeções com ultrassom das lâminas dos ventiladores dos motores CFM56-7B que tenham efetuado mais de 30 mil voos completos. São cerca de 680 motores, explicou em comunicado.

Cada inspeção leva cerca de quatro horas. Aproximadamente 150 dos 680 motores já foram inspecionados, informou. A CFM recomenda que sejam realizadas, antes do fim de agosto a inspeção de lâminas do ventilador que tenham mais de 20.000 voos completos, 2.500 motores adicionais.

Depois da primeira inspeção, recomenda que a partir dos 20.000 voos completos se voltem a inspecionar os motores a cada 3.000 ciclos, ou seja, a cada dois anos aproximadamente. 

Os motores CFM-56-7B são utilizados por aproximadamente 60 companhias, acrescentou a CFM, que disse ter mobilizado 500 técnicos para “minimizar as perturbações” geradas por essas inspeções adicionais. Essas recomendações chegam três dias depois do acidente do avião 737 da Southwest com 149 pessoas a bordo, que se dirigia de Nova York a Dallas.

Uma parte do motor esquerdo se soltou em pleno voo, fez abrir uma janela, matando uma passageira, de 43 anos, que foi parcialmente sugada para fora da aeronave. Outros dois passageiros conseguiram segurá-la, trazendo-a para dentro do avião. Ela foi socorrida, mas acabou morrendo no hospital, após o pouso de emergência na Filadélfia.

Os primeiros elementos da investigação mostram que uma pá da turbina do motor soltou, arrastando consigo parte da fuselagem e detritos que teriam feito estourar a janela ao lado do assento em que a vítima sentava.

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