Futebol Os Estados Unidos planejam chamar a Itália e outros países que ficaram de fora para um torneio paralelo à Copa do Mundo
Por Redação O Sul | 17 de novembro de 2017
Os Estados Unidos, assim como a Itália, não estarão na Rússia em 2018, após não conseguirem classificação nas Eliminatórias para a Copa do Mundo. Isso não significa que as seleções italiana e norte-americana não estarão em ação durante o período do Mundial.
Conforme a revista Sports Illustrated, a federação do país pretende organizar um torneio paralelo à Copa, incluindo outras seleções tradicionais que acabaram decepcionando no qualificatório.
Os organizadores pretendem convidar, além da Itália, a também europeia Holanda, Chile, Camarões e Gana. A entrada de outros países não foi citada, mas como o formato do torneio ainda não foi explicado, poderia abrigar mais times.
De acordo com a reportagem, o torneio ainda não saiu do papel, sendo apenas uma ideia até o momento. Nem mesmo o local no qual seriam disputados os jogos foi revelado pela revista.
Fora da Copa, os EUA não participarão de um Mundial pela primeira vez desde 1986, quando não se qualificaram para o torneio disputado no México. Desde 1990, jogaram todas as edições, tendo como melhor resultado as quartas de final em 2002, na Coreia do Sul e no Japão.
Técnico italiano
O presidente da Federação de Futebol Italiana, Carlo Tavecchio, afirmou nesta quarta-feira que pensa em “técnicos importantes” para comandar a seleção do país após a demissão de Gian Piero Ventura, que não conseguiu a classificação para a Copa do Mundo de 2018.
“Hoje falei com Ventura e o comuniquei que, a partir de agora, já não necessitamos os seus serviços. Pensamos em técnicos importantes e tentaremos conseguir um”, afirmou Tavecchio à imprensa após se reunir com a cúpula da federação em Roma.
O presidente da entidade, que não renunciou apesar do fracasso da seleção, disse que na próxima segunda-feira, dia 20, apresentará um novo projeto aos colaboradores para tomar decisões futuras.
“Convoquei para a segunda-feira um Conselho da Federação, no qual apresentarei um programa, sobretudo em nível técnico e organizativo, com as minhas propostas”, anuncio.
Tavecchio se expressou após a federação emitir um comunicado oficial com a demissão de Ventura, no qual informava que o próprio presidente não mostrou “disponibilidade” para renunciar ao cargo.
Carlo Ancelotti, sem clube desde que foi demitido pelo Bayern, no fim de setembro, foi um dos primeiros a ter seu nome colocado como candidato. Porém, de acordo com o jornal Gazzetta dello Sport, a negociação não será simples.
A questão não é financeira, segundo a publicação. Ancelotti gosta da ideia de treinar a seleção de seu país e não colocaria valores tão altos. Contudo, assumir o país não é o plano inicial dele. Carlo sonha com um retorno ao futebol inglês, onde já foi campeão nacional com o Chelsea, em 2010.
Outro problema colocado pelo técnico diz respeito ao futuro da Itália. Ele acredita que o momento é de renovação total, com um novo projeto para o futebol do país, sem ficar ligado aos mesmos nomes. E Ancelotti não tem total confiança de que isso é possível.
Caso o ex-treinador do Bayern não assuma, os candidatos de peso ficarão mais restritos. Os mais comentados são Antonio Conte, Roberto Mancini e Massimiliano Allegri, mas todos estão empregados em clubes europeus.
