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Mundo Os Estados Unidos podem suspender a importação de petróleo da Venezuela como forma de “castigo”

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O Departamento de Estado dos EUA analisa opções que afetariam Maduro sem prejudicar o povo venezuelano. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assegurou esta semana que seu país “não ficará quieto enquanto a Venezuela se desmorona” e antecipou a intenção de aplicar sanções econômicas “rápidas e firmes”, caso o governo Nicolás Maduro insista com a realização de uma Assembleia Constituinte, no próximo dia 30 de julho. O governo americano está analisando a situação “com todas as opções sobre a mesa” e sua única certeza no momento é de que “nada do que for feito estará dirigido ao povo venezuelano”, disse ao jornal O Globo Katherine Caro, porta-voz do Departamento do Estado.

A funcionária fez questão de deixar claro que “ainda não sabemos quais serão as sanções, tudo está sobre a mesa”. Especula-se, até mesmo, com a suspensão das importações de petróleo venezuelano. Sob anonimato, funcionários do governo Trump disseram nesta terça-feira (18) que as opções incluiriam sanções ao forte setor petroleiro do país sul-americano.

“Poderiam ser contra pessoas específicas, como já se fez no passado, ou o governo. Mas nunca contra o povo da Venezuela”, enfatizou Katherine.
De fato, a Casa Branca já aplicou sanções contra magistrados do TSJ (Tribunal Supremo de Justiça) e o vice-presidente venezuelano, Tareck El Aissami, acusado nos EUA de vínculos com o narcotráfico.

“Já foram congelados bens nos EUA e proibida a entrada de pessoas ao país. O presidente (Trump) disse que usará as ferramentas econômicas apropriadas”, explicou a porta-voz do Departamento de Estado.

Ela ainda não tem previsão sobre a data em que serão anunciadas as retaliações ao governo Maduro. Mas o tempo está correndo e faltam menos de duas semanas para a polêmica Constituinte convocada pelo chefe de Estado, apesar do rechaço até mesmo de dirigentes, jornalistas e intelectuais chavistas. Uma das principais opositoras da medida é a Procuradora-Geral da República, Luisa Ortega Diaz, cujo marido, o deputado Germán Ferrer, do governista PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), reiterou esta semana seu pedido a Maduro para que desista da Constituinte.

Perguntada sobre a consulta popular realizada pela oposição domingo passado, Katherine disse que “foi um repúdio em massa à Constituinte e mostrou que os venezuelanos querem eleições livres e honestas”.

“Aplaudimos a coragem e determinação dos venezuelanos que expressaram sua defesa de seus direitos e da democracia. As vozes dos venezuelanos não deveriam ser ignoradas”, enfatizou a funcionária americana.

Plebiscito simbólico

No plebiscito simbólico organizado pela oposição 98,4% dos participantes votaram, no último domingo (16), contra a formação da Assembleia Nacional Constituinte proposta por Maduro.

Um total de 7.186.170 venezuelanos participaram da votação. De todos os votos, 6.492.381 foram no país e 693.789 no exterior. Foram cerca de 2 mil urnas com zonas eleitorais improvisadas em mais de 80 países, entre eles o Brasil (nas cidades de Manaus-AM e Boa Vista-RR). O Poder Eleitoral da Venezuela não reconhece a votação. (AG)

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https://www.osul.com.br/os-estados-unidos-podem-suspender-importacao-de-petroleo-da-venezuela-como-forma-de-castigo/ Os Estados Unidos podem suspender a importação de petróleo da Venezuela como forma de “castigo” 2017-07-18
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