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Ciência Os Estados Unidos querem retomar as viagens do homem à Lua. A China também está na disputa

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De 1969 a 1972, 12 astronautas pisaram em solo lunar. (Foto: Nasa/Divulgação)

A disputa entre a China e os Estados Unidos na missão de levar astronautas de volta à Lua está começando a ficar competitiva. O país oriental pretende pousar a sua equipe até 2036 e, os Estados Unidos já avisaram que desejam voltar ao satélite natural.

A China e os Estados Unidos não estão em uma corrida espacial semelhante (ainda que em proporções bem menores) que travada durante a Guerra Fria entre os norte-americanos e a União Soviética (extinta em 1991), mas as suas políticas espaciais miram no objetivo de “dominar” a superfície lunar. As motivações, agora, também são diferentes.

A posição dos Estados Unidos nesta disputa é bastante madura, principalmente por serem responsáveis por quase metade dos satélites que estão em órbita no Espaço. Desde que a Gurra Fria chegou ao fim, a política do país focou em manter a sua superioridade em satélites militares, no setor de comércio espacial e na ciência planetária. Porém, a única área que não é bem aproveitada é a de voos tripulados.

Já a China, sem pressa nenhuma, vem investindo em programas espaciais desde 1956. O país gosta de agradar ao público que tem bastante curiosidade sobre o que acontece no Espaço. Por isso, em 2013, usuários de redes sociais puderam conferir todos os passos do rover Yutu, na missão lunar Change 3.

A missão chinesa de colocar o homem na Lua não está nos seus melhores anos. O Long March 5, maior e mais novo foguete chinês, teve os seus primeiros lançamentos de testes sem tripulação em 2016 e 2017, mas o segundo não obteve sucesso. Com isso, o objetivo de enviar para lá um foguete tripulado segue sem previsão.

Apesar dos problemas com o equipamento, a China não perdeu as esperanças de cumprir o seu objetivo. Agora, resta ao governo norte-americano se aproveitar da má fase da China nesse aspecto para criar um programa de sucesso, como foi o Apollo, uma das maiores realizações científicas e tecnológicas da História.

Pioneirismo

No dia 20 de julho de 1969, os astronautas norte-americanos Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins aterrissaram com sucesso na superfície do satélite natural da Terra, a bordo do módulo lunar da missão Apollo 11. Armstrong foi o primeiro a descer e, com isso, tornou-se o primeiro homem a pisar na Lua, seguido de Aldrin. Collins permaneceu dentro da cabine de controle, na parte da nave que permaneceu em órbita.

O evento foi transmitido pela televisão ao mundo inteiro, que pôde ouvir, ao vivo, a célebre frase do astronauta ao imprimir suas primeiras pegadas no árido solo lunar: “Este é um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade”.

O contexto histórico e político dessa conquista está inserido na corrida espacial travada entre os Estados Unidos e a a então União Soviética durante a Guerra Fria, período em que ambas as nações rivalizavam pela hegemonia mundial por meio de seu poderio tecnológico, espacial e nuclear.

Disputas a parte, a façanha também trouxe avanços nos conhecimentos do homem em relação ao satélite. Os astronautas trouxeram de lá amostras do solo e de rochas para serem analisadas na Terra, que ajudaram a entender a composição e a formação geológica lunar. Além disso, instalaram ali um espelho por meio do qual os cientistas, ao lançar um feixe de raio laser em sua direção e medirem o tempo que ele leva para incidir e voltar, conseguem calcular a distância exata entre Terra e Lua.

O programa Apollo havia sido criado pelos Estados Unidos e viabilizado pela Nasa (a agência aeroespacial norte-americana) para realizar pesquisas científicas na Lua. No total, foram 11 missões. As quatro primeiras ocorreram entre outubro de 1968 e maio de 1969, e fizeram apenas testes com módulos de espaçonaves e orbitaram em torno do satélite. Foi só na quinta missão, a Apollo 11, que os astronautas efetivamente pousaram e caminharam sobre a Lua.

Durante os três anos, o país enviou outros astronautas ao local por mais seis vezes. Com exceção de uma missão, a Apollo 13, que por problemas técnicos precisou retornar à Terra antes de chegar ao satélite, todas foram bem sucedidas. Além dos pioneiros Armstrong e Aldrin, outros dez homens tiveram a chance de pisar no solo lunar. A última missão do programa, a Apollo 17, foi realizada em dezembro de 1972. Depois disso, nunca mais se voltou à Lua.

O custo era muito elevado para uma missão desse tipo e envolvia riscos muito grandes. Além disso, houve uma mudança de meta científica da Nasa, que passou a se envolver no desenvolvimento de sondas, telescópios espaciais e veículos não tripulados para a exploração do sistema solar como um todo.

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https://www.osul.com.br/os-estados-unidos-querem-retomar-as-viagens-do-homem-lua-china-tambem-esta-na-disputa/ Os Estados Unidos querem retomar as viagens do homem à Lua. A China também está na disputa 2017-11-10
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