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Mundo Os Estados Unidos retomaram a liderança com os supercomputadores mais potentes do mundo

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Equipamento "Summit" pode fazer 122 quadrilhões de operações em um segundo. (Foto: Reprodução)

Pela primeira vez desde novembro de 2012, os Estados Unidos retomaram a liderança da lista de supercomputadores mais potentes do mundo, pondo fim à supremacia até então exercida pela Chia. O “Summit”, construído pela empresa IBM para o Laboratório Nacional Oak Ridge, do Departamento de Energia norte-americano, possui 4.356 nós, cada um equipado com duas CPU (unidades centrais de processamento, na sigla em inglês) de 22 núcleos e seis GPU (unidades de processamento gráfico).

Os testes – realizados pela equipe do ranking, intitulado “TOP500”  – indicam que a máquina tem performance de 122,3 petaflops, ou seja, é capaz de realizar 122,3 quadrilhões de operações em apenas um segundo.

Os técnicos do Oak Ridge ressaltam que, no pico, o supercomputador é capaz de alcançar 200 petaflops de performance. Para se ter uma ideia da magnitude desse número, se cada pessoa na Terra completasse um cálculo por segundo, levaria 305 dias para alcançar o que o “Summit” pode fazer em apenas um segundo.

Mas se uma única pessoa se propusesse a realizar os mesmos cálculos sozinha, levaria inimagináveis 6,35 bilhões de anos.

“O “Summit” leva a computação para o próximo nível, com mais poder de computação, mais memória, um enorme sistema de arquivos e de transferência de dados de alta performance para reunir tudo. Isso significa que pesquisadores poderão ter resultados mais precisos mais rápido”, comentou Jeff Nichols, diretor associado para computação do laboratório.

“A inteligência artificial do hardware do “Summit” também dá aos pesquisadores uma plataforma incrível para analisar bases maciças de dados, criando softwares (programas de computador) inteligentes para acelerar o ritmo de descobertas”, acrescentou.

Outras aplicações

Além das simulações e modelagens tradicionais das pesquisas energéticas, o “Summit” poderá ser usado para aplicações em outros campos do conhecimento, como a astrofísica, pesquisas de novos materiais, genética e em estudos sobre o câncer, por exemplo.

O supercomputador será utilizado em um projeto de monitoramento da doença, com ferramentas capazes de extrair, analisar e reunir dados de pacientes, para tentar revelar associações desconhecidas com genes, marcadores biológicos e fatores ambientais.

O “Summit” deixa para trás o “Sunway TaihuLight“, instalado no Centro Nacional de Supercomputadores em Wuxi, na China e que liderou o ranking Top500 nos últimos dois anos. Com 93 petaflops, a supermáquina chinesa era a mais poderosa do mundo desde junho de 2016.

Os Estados Unidos também conquistaram a terceira colocação, com o “Sierra”, um supercomputador com arquitetura semelhante à do “Summit” e instalado no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, também do Departamento de Energia americano.

Com potência de 71,6 petaflops, o “Sierra” desbancou o chinês “Tianhe 2-A”, do Centro Nacional de Supercomputadores em Guangzhou e que liderou a lista entre junho de 2013 e novembro de 2015. A máquina chinesa recebeu uma atualização, aumentando sua performance de 33,9 petaflops para 61,4 petaflops, mas não foi capaz de superar o “Sierra”.

O único representante brasileiro no ranking Top500 é um provedor de nuvem da Lenovo, com 1,1 petaflops, na 199ª posição.

 

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https://www.osul.com.br/os-estados-unidos-retomaram-a-lideranca-com-os-supercomputadores-mais-potentes-do-mundo/ Os Estados Unidos retomaram a liderança com os supercomputadores mais potentes do mundo 2018-06-25
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