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Mundo Os Estados Unidos acabam com a liberdade automática para as imigrantes grávidas

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Durante a administração do presidente Barack Obama, o ICE anunciou em 2016 que mulheres grávidas não sujeitas a detenção obrigatório deveriam ser presumivelmente liberadas. (Foto: Reprodução)

A administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que não assumiria mais que muitas mulheres grávidas detidas por autoridades de imigração deveriam ser liberadas da custódia, revertendo uma diretriz da era Obama.

Agentes do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos EUA farão uma determinação caso a caso sob a nova política. Mulheres no terceiro trimestre de gravidez ainda serão liberadas como antes, disse Philip Miller, um diretor executivo associado do ICE.

 “Assim como há homens que cometem atos hediondo, atos violentos, nós também tivemos mulheres que cometeram atos hediondos”, disse Miller a repórteres nesta quinta-feira. O presidente republicano prometeu reprimir a imigração ilegal, incluindo políticas em que deportados podem permanecer livres durante casos pendentes. Democratas e grupos de defesa criticaram a administração por separar migrantes de seus filhos quando detidos.

Durante a administração do presidente Barack Obama, o ICE anunciou em 2016 que mulheres grávidas não sujeitas a detenção obrigatório deveriam ser presumivelmente liberadas. Miller disse nessa quinta-feira que a nova diretriz deve se alinhar com uma ordem executiva de Trump exigindo uma ação mais dura do ICE. Trinta e cinco mulheres grávidas estão sob custódia do ICE, todas sujeitas a detenção obrigatória, disse ele.

Libéria

O presidente Donald Trump derrubou a Proteção Diferida de Saída Forçada (DED, na sigla em inglês) de cidadãos da Libéria que estão nos EUA. Eles terão um ano para deixar o País ou regularizar sua situação imigratória. Estima-se que a medida vai afetar 200 mil pessoas.

“Por meio de consultas com os departamentos e agências executivas apropriadas e meus assessores, fui informado que as condições na Libéria melhoraram. A Libéria já não está vivendo um conflito armado e alcançou avanços significativos no restabelecimento da estabilidade e da governança democrática”, afirmou Trump em um memorando presidencial.

A permissão cancelada havia sido renovada pelo então presidente Barack Obama em 2016, com validade até o próximo dia 31 de março. Na nota, Trump acrescentou que os liberianos têm agora 12 meses para deixar os EUA, um período que considerou “apropriado” também ao governo da Libéria para reabsorver os cidadãos que retornem ao seu país de origem.

A medida de Trump, que já era esperada, vinha sendo criticada nas últimas semanas por organizações defensoras dos direitos civis.  Em janeiro, o governo Trump já havia retirado o Status de Proteção Temporária de quase 200 mil salvadorenhos. Em meses anteriores, a Casa Branca havia feito o mesmo com o status dos cidadãos do Haiti, que beneficiava quase 60 mil pessoas, e da Nicarágua, que garantia a residência de outras 5.000.

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