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Geral Os Estados Unidos vão reforçar a segurança em aviões sem vetar o porte de laptops nos voos

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Padrões mais rígidos de verificação serão aplicados a 325 mil passageiros de dois mil voos. (Foto: Reprodução)

Em uma escalada na segurança aérea mundial, milhares de pessoas que viajam para os Estados Unidos vão enfrentar um exame minucioso de seus laptops e outros dispositivos eletrônicos maiores que um celular, afirmou o departamento de Segurança Interna americano nesta quarta-feira (28). Os padrões mais rígidos vão ser aplicados a 325 mil passageiros que vão aos Estados Unidos diariamente, nos dois mil voos que chegam de 105 países em 280 aeroportos. Entretanto, a segurança reforçada não vetará o porte de notebooks nas cabines.

As novas medidas de segurança, que autoridades europeias e americanas afirmam que começarão a serem impostas dentro de três semanas, podem aumentar o tempo de triagem nos aeroportos devido à verificação aprimorada de dispositivos eletrônicos e detecção de explosivos. O secretário de Segurança Interna, John Kelly, afirmou que as medidas novas são imperativas.

“Devemos implementar as medidas gerais para garantir a segurança dos viajantes e fazer que seja mais difícil para os terroristas ter sucesso”, disse o secretário. “A inatividade não é uma opção.”

Kelly disse ainda acreditar que 99% das companhias aéreas irão cumprir a nova regra. As empresas que não conseguirem satisfazer os novos requisitos de segurança podem enfrentar futuras restrições eletrônicas na cabine, segundo o secretário.

As companhias aéreas terão 21 dias para implementar o aumento da triagem de explosivos e 120 dias para cumprir outras medidas de segurança, incluindo uma revista aprimorada dos passageiros. Porém, o secretário americano afirmou que as medidas não são o último passo para aumentar a segurança.

Impulso

A decisão de não impor novas restrições aos laptops é um impulso para as companhias aéreas dos Estados Unidos, que tem se preocupado que a expansão da proibição possa causar problemas logísticos significativos e impedir algumas viagens. Uma vez que os laptops são amplamente utilizados em voo por passageiros da classe executiva — que pagam o dobro ou mais do que o preço médio do bilhete — a indústria aérea temeu que a ampliação da proibição possa reduzir as receitas.

Companhias aéreas europeias disseram em um documento que, se as ameaças forem confirmadas, as restrições devem ser implantadas para cobrir todos os voos que partem da União Europeia e não apenas voos vinculados aos EUA.

Os Estados Unidos impuseram restrições em março aos laptops em voos provenientes de dez aeroportos em oito países, incluindo Egito, Arábia Saudita, Kuwait, Qatar e Turquia. A medida foi implementada em meio a temores de que uma bomba escondida pudesse ser instalada em dispositivos eletrônicos que estivessem dentro das cabines. O Reino Unido seguiu rapidamente a regra com um conjunto similar de restrições.

Autoridades de segurança interna disseram nesta quarta que esses dez aeroportos podem sair da lista se cumprirem os novos requisitos de segurança. (AG)

tags: segurança

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