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Colunistas Os generais da rainha

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(Foto: Alan Marques/Folhapress)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Com a popularidade no chão, crise econômica, sem apoio dos empresários e o padrinho Luiz Inácio com risco de ser preso, a presidente Dilma Rousseff aposta nos seus dois generais palacianos. Jaques Wagner (Gabinete) e Ricardo Berzoini (Governo) têm a missão de segurar os 172 aliados no plenário da Câmara dos Deputados para derrubar o impeachment. Independentemente da decisão na comissão especial, a aposta de Dilma está toda concentrada no plenário. Ela acredita na absolvição. Conta com os aliados, ausências e abstenções para chegar aos necessários 172 votos no pleno.

Fator povo

O humor popular vai ser crucial para a decisão dos deputados aliados. Com voto aberto em plenário e a pressão dos eleitores, há grande risco de traição ao plano de Dilma.

“Não renuncio”

Dilma mostra a alma de guerrilheira que nunca deixou de ser. E novamente está contra o sistema, para ironia do destino. “Só cai abatida a tiros [no plenário]”, lembra um cacique.

Migração sigilosa

Há um silencioso movimento de presidentes de partidos da base e oposição a São Paulo, para conversas com o vice Michel Temer.

Telefone vermelho

A presidente Dilma não seguiu a orientação da Abin após a revelada espionagem norte-americana aos telefones. A agência criou dois softwares chamados C-Gov e Cripto-Gov. O C-Gov a blinda nas conversas no famoso telefone vermelho que, pelo visto, ela não utilizou para falar com o ex-presidente Lula, grampeado.

Dançou

Há três anos o Itamaraty utiliza os softwares para criptografar ligações e mensagens de e-mails (Cripto-Gov). Dia 14 de agosto de 2013, o GSI e a Abin fizeram intensivão no Planalto para servidores e ministros sobre o sistema de blindagem. Dilma perdeu a aula.

Outro Governo

O presidente do PRB, Marcos Pereira, com a bancada de 22 deputados agora independente, nega negociação com Michel Temer para eventual gestão do peemedebista. Mas diz que sentará com o amigo Temer se ele ascender ao Poder, porque “será outro governo”, e não descarta ministério para a legenda.

Passarinho na gaiola…

… feito gente na prisão. O refrão musical é cantado em Curitiba (PR). Os “lavajatistas” dão como certa a delação de Raul Schmitd, o homem de US$ 300 milhões. Vai cantar bonito.

Não aguentou… delatou!

Foi-se o sorriso debochado da dona Mônica Moura com a cela feia e a comida de marmita. A cara de nojinho a tornou a mais detestável presa da Java-Jato.

Fatura cara

Cara a fatura para deputados da “tropa de choque” do encrencado presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Entre eles, Carlos Marun (PMDB-MS). Pesquisa interna da legenda mostra aumento de 50% no índice de rejeição ao deputado sul-matogrossense.

Desidratação política

Na esteira da desidratação política passam outros aliados de Cunha: Paulinho da Força (SD-SP), Manoel Júnior (PMDB-PB), Felipe Bornier (PSD-RJ), André Moura (PSC-SE), Hugo Motta (PMDB-PB), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) e Sérgio Morais (PTB-RS) – este que diz se “lixar” para opinião pública.

Apareça, Mineirinho!

Com a revelação da PF de que nesta fase 26 pegaram excelências com foro privilegiado em propinas, fica a grande pergunta: quem é “Mineirinho”, que em BH recebeu R$ 15 milhões da Odebrecht justamente no período do segundo turno na eleição de 2014?

Tá bom

Eurípedes Júnior, presidente do Pros, diz que não tem rotina de voar no helicóptero de Planaltina (GO) para a sede do partido em Brasília (DF). Justifica que o aparelho R-66, de R$ 2,4 milhões do fundo partidário, é para atender as 800 executivas municipais…

Não deslanchou

Presidente da Comissão Mista de Orçamento, a senadora Rose de Freitas, desconfia do ministro da Fazenda: “Não deslanchou. A impressão é de que tudo continua parado”.

Memorial JK

Anna Christina Kubitschek foi reeleita para mais 5 anos à frente do Memorial JK, maior museu privado do Brasil. Com um conselho de notáveis. Entre eles, os decanos Sérgio Gomes Vasconcellos e Carlos Murillo, primo e biógrafo do ex-presidente.

Correção

O nome do professor e ex-reitor universitário no Maranhão falecido na segunda-feira é João Renôr.

Ponto Final

“É um absurdo, nem no tempo da ditadura militar se cometeu tamanho abuso.” Do ex-presidente da OAB e autor do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o advogado Marcello Lavenère, criticando o juiz Sérgio Moro.

Com Walmor Parente e Equipe DF, SP e Nordeste

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/os-generais-da-rainha/ Os generais da rainha 2016-03-23
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