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Brasil Os golpes contra aposentados cresceram 30% no País. Segundo a Previdência Social, os criminosos telefonam pedindo dados pessoais

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A forma de abordagem às vítimas pode variar. (Foto: Reprodução)

O número de golpes aplicados contra aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aumentou 29,04% em 2017. De acordo com um levantamento realizado pela Secretaria de Previdência Social, até o dia 26 de dezembro a Ouvidoria do órgão recebeu 1.222 denúncias de fraudes contra beneficiários, ao passo que no ano anterior haviam sido 947 registros.

O golpe mais frequente funciona assim: um criminoso telefona para a vítima e diz ser integrante do CNP (Conselho Nacional de Previdência), dizendo que ela tem direito a receber “valores atrasados” – geralmente, grandes quantias de dinheiro – e pede que retorne a ligação para um número informado durante a conversa.

Quando o segurado faz a ligação, é solicitado a fornecer dados pessoais e efetuar depósito em uma conta bancária, também indicada, a fim de que seja liberado o pagamento – que não existe.

A exemplo do que tem feito nos últimos anos, a Previdência reitera não pergunta dados pessoais às pessoas por e-mail ou telefone e que também não cobra nada para prestar atendimento e nem realizar serviços.

A forma de abordagem, no entanto, pode variar. Há situações em que os criminosos enviam documentos a segurados, por via postal, convocando-os para uma falsa “Chamada para Resgate”. Na carta, dizem que a pessoa tem direito a resgatar valores. Tudo fictício, logicamente.

Em outros casos, a quadrilha entra em contato com o beneficiário e diz que ele tem direito a receber precatórios. Para isso, no entanto, ele é informado de que precisa entrar em contato com um número de telefone informado para liberação do valor.

Há, ainda, fraudes em que os criminosos enviam ofícios e comunicados em nome da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar, autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda), orientando aos participantes e assistidos sobre o direito de resgate de contribuições de planos de aposentadoria complementar. Nessa modalidade também são requisitados dados particulares ou bancários, cobrando pelos “serviços prestados” ou “custas judiciais”.

Recomendações

– Não utilizar intermediários para entrar em contato com a Previdência e, em hipótese alguma, depositar qualquer quantia para ter direito a algum benefício previdenciário;

– Caso precise tirar dúvidas sobre o seu benefício, o cidadão pode telefonar para a central 135 e agendar uma visita a uma agência da Previdência Social;

– Não fornecer dados pessoais para outras pessoas, já que estes dados podem ser utilizados para diferentes tipos de fraude;
se for abordado por alguém, registre imediatamente um boletim de ocorrência na Polícia Civil e comunique o fato à Ouvidoria da Previdência Social pelo telefone 135 ou pela internet.

Pesquisa

Estudo inédito do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que a participação de aposentados e pensionistas na população total do Brasil cresceu 72,1% em 23 anos. Em 1992, havia um beneficiário para cada 12 brasileiros, proporção que passou de um aposentado ou pensionista para cada sete brasileiros em 2015.

Nesse período, a fatia dos inativos que recebem algum tipo de benefício passou de 8,2% para 14,2%, de acordo com dados da Pnad (Pesquisa por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse avanço ocorreu em todas as regiões do País, com destaque para o Sul e o Sudeste, e em todos os Estados. Em primeiro lugar aparece Santa Catarina, seguido por Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Com o processo rápido de envelhecimento e o aumento da expectativa de sobrevida dos brasileiros, o levantamento mostra também uma expansão do segmento de pessoas com idade mais avançada (entre 80 e 90 anos) no universo de beneficiários. A parcela de idosos com mais de 80 anos de idade passou de 10,5% em 1992 para 13% em 2015. Já a média etária dos aposentados subiu de 65,6 anos para 67,9 anos em mais de duas décadas.

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https://www.osul.com.br/os-golpes-contra-aposentados-cresceram-30-no-pais-segundo-previdencia-social-os-criminosos-telefonam-pedindo-dados-pessoais/ Os golpes contra aposentados cresceram 30% no País. Segundo a Previdência Social, os criminosos telefonam pedindo dados pessoais 2018-01-06
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