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Mundo Os incêndios em Portugal e a tempestade Ofélia deixaram o céu de Londres avermelhado

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O céu de Londres, avermelhado pela junção da poeira dos incêndios com os ventos da tempestade Ofélia. (Foto: Reprodução)

A junção da tempestade tropical Ofélia e os incêndios em Portugal causaram um fenômeno ainda mais curioso. No entanto, no Reino Unido. Em Londres, os britânicos se depararam com um céu em tom avermelhado, que foi registrado em uma enxurrada de imagens nas redes sociais, informou o jornal português Diário de Notícias.

De acordo com meteorologistas, após Ofélia passar na altura dos Açores, no Atlântico, os fortes ventos seguiram para o Reino Unido, arrastando uma massa de ar que levou consigo poeiras do deserto do Saara e detritos gerados pelos incêndios que desde domingo devastaram milhares de hectares em Portugal.

O jornal português cita a explicação do meteorologista da BBC, Simon King, que diz que a poeira faz com que a luz azul, com menor comprimento de onda, se dispersasse, deixando a luz vermelha mais visível. “O Ofélia se formou nos Açores como furacão e, à medida que avançava para o norte, arrastou ar tropical do Saara”, disse o especialista.

No entanto, o serviço nacional meteorologia britânico indicou ainda que a maioria dos detritos carregados vieram, na verdade, das chamas em Portugal.

Chuva

Os bombeiros portugueses conseguiram controlar, nesta terça-feira (17), todos os incêndios que atingiam o Centro e Norte do país desde domingo (15). A onda de incêndios, que também atingiu a Espanha, deixou 37 mortos e 71 feridos apenas em Portugal, segundo o jornal Público.

A queda da temperatura e a chuva registrada durante a madrugada ajudaram os trabalhos dos bombeiros. A previsão para as próximas horas é de mais chuva, que ajudará a manter a situação sob controle, de acordo com o jornal Público.

No início da manhã desta terça havia apenas um pequeno incêndio no município de Moura, no distrito de Beja (sul do país), segundo dados da Autoridade Nacional de Proteção Civil, citados pela agência Efe.

Sete pessoas que estavam desaparecidas foram localizadas – seis delas com vida. Com isso, o último balanço da Defesa Civil portuguesa subiu para 71 o número de feridos. Uma pessoa segue desaparecida em Coimbra, ainda de acordo com o jornal Público. Entre os feridos, 15 estão em estado grave.

Portugal chegou a ter 523 incêndios ativos o que obrigou as autoridades a esvaziar aldeias e bloquear estradas. Cerca de 4 mil bombeiros foram mobilizados para conter as chamas.

O país teve o mês de setembro mais seco em 87 anos, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). A seca e os fortes ventos impulsionaram o fogo a se alastrar.

O governo português declarou luto oficial de três dias, que começa nesta terça, bem como o estado de calamidade pública em todos os distritos ao norte do rio Tejo.

 

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