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Brasil Juízes e procuradores reagiram após o ministro do Supremo Gilmar Mendes chamá-los de “essa gente”

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Durante a sessão na qual a Corte restringiu a extensão do foro privilegiado, Gilmar chegou a dizer que o resultado seria pior, deixando com “essa gente”, juízes e procuradores de primeira instância, a decisão sobre os processos que atualmente correm no Supremo. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Frentas, um conjunto de associações de juízes e integrantes do Ministério Público, divulgou nota nesta segunda-feira (7) em que repudia declarações do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Na última quinta-feira (3), durante a sessão na qual a Corte restringiu a extensão do foro privilegiado, Gilmar chegou a dizer que o resultado seria pior, deixando com “essa gente”, juízes e procuradores de primeira instância, a decisão sobre os processos que atualmente correm no Supremo.

No documento divulgado, as associações disseram que o ministro “lançou ataques” às categorias se referindo aos magistrados dessa forma e dizendo que a Justiça dos Estados “é disfuncional e não está preparada para julgar detentores de foro”. “As declarações desrespeitosas contra a atuação dos juízes e membros do Ministério Público brasileiros são despropositadas e com o nítido objetivo de desestabilizar o sistema de Justiça”, critica o texto.

As entidades também rebateram as críticas de Gilmar Mendes a respeito da quantidade de divisões regionais da Justiça Trabalhista e sobre a remuneração dos profissionais das categorias. “Bastaria ao ministro consultar os dados do relatório Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça — órgão do qual, aliás, já foi presidente. Os 24 Tribunais Regionais do Trabalho cumprem satisfatoriamente sua missão constitucional e garantem uma Justiça do Trabalho altamente operosa (número de processos julgados), célere (média de tempo da tramitação), eficaz (valores distribuídos) e informatizada (números do PJe)”.

Assinam a nota as seguintes lideranças corporativas: José Robalinho Cavalcanti, da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República); Roberto Veloso, da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil); Victor Azevedo Neto, da Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público); Jayme Oliveira Neto, da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros); Guilherme Feliciano, da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho); Antônio Duarte, da ANMPM (Associação Nacional do Ministério Público Militar); Elísio Lima Neto, da AMPDFT (Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios); e Fábio Esteves, da Amagis DF (Associação dos Magistrados do Distrito Federal e Territórios).

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