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Mundo Os mísseis nucleares da Coreia do Norte podem alcançar os Estados Unidos

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A Coreia do Norte começou a divulgar fotos cada vez mais explícitas de seu programa de mísseis. (Foto: Repreodução)

Parecia impossível imaginar que o regime comunista mais pobre e retrógrado da Ásia, comandado por um maluco e em recuperação de um episódio arrasador de fome, fosse começar a construir um míssil de longo alcance que conseguisse levar uma arma nuclear até os Estados Unidos. No entanto, a China de Mao Tsé-tung conseguiu.

Em 1964, assim como hoje, os americanos tinham dificuldades de aceitar a nova realidade de sua vulnerabilidade. Os americanos demoraram para perceber que a China estava prestes a testar uma arma nuclear naquele ano, e depois se surpreenderam ao descobrir que Pequim não estava disposta a se contentar somente com mísseis de curto alcance que pudessem atingir vizinhos como o Japão.

O escopo da ambição de Mao – desenvolver uma arma termonuclear que pudesse atingir os Estados Unidos – não se encaixava com as ideias pré-concebidas que os americanos tinham da China. Então, coletivamente, não acreditamos naquilo.

Ao longo dos anos, a Coreia do Norte fez todos os esforços possíveis para indicar que, assim como a China de Mao, ela estava determinada a desenvolver um míssil balístico de alcance intercontinental nuclear. A partir de 2014, a Coreia do Norte começou a testar mísseis em um ritmo muito mais acelerado do que antes. Kim Jong-un, o líder do país, começou a visitar fábricas da indústria de defesa em todo o Norte, exibindo instalações recém-construídas e as novas máquinas-ferramentas dentro delas.

A Coreia do Norte começou a divulgar fotos cada vez mais explícitas de seu programa de mísseis, inclusive alguns dos novos motores de foguetes e testes do veículo que protegeria uma arma nuclear quando ele fizesse sua reentrada na atmosfera. A Coreia do Norte não foi modesta. Ela exibiu novos tipos de mísseis balísticos intercontinentais em desfiles nos anos de 2012, 2013 e 2015. Em março de 2013, a mídia estatal norte-coreana divulgou fotos de Kim aprovando um plano de ataques nucleares, ilustrado com um gráfico dos Estados Unidos intitulado “Plano de Ataque ao Continente”.

Vários alvos foram identificados, incluindo San Diego, na Califórnia, onde a Frota do Pacífico está baseada; a Base da Força Aérea de Barksdale na Louisiana, onde o Comando de Ataque Global da Força Aérea fica localizado, e Washington. Em 2016, Kim posou com uma esfera brilhante, descrita como uma ogiva nuclear nortecoreana, colocada ao lado de um míssil balístico intercontinental, ou MBIC.

Sanções

O Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade nesse sábado uma resolução com novas sanções à Coreia do Norte, após dois testes de mísseis balísticos intercontinentais que o país realizou em julho. Segundo a agência Reuters, as novas sanções poderão reduzir em até um terço a receita de exportação anual do país, que é de US$ 3 bilhões.

A resolução, que foi apresentada pelos Estados Unidos, proíbe as exportações norte-coreanas de carvão, ferro, minério de ferro, chumbo, minério de chumbo e frutos do mar. O texto também proíbe que países aumentem o número de profissionais norte-coreanos que trabalham no exterior, a formação de novas joint ventures com a Coreia do Norte e qualquer novo investimento em joint ventures atuais. O resolução ainda acrescenta nove indivíduos e quatro entidades norte-coreanas à lista negra da ONU, incluindo o principal banco de câmbio do país, sujeitando-os a congelamento global de ativos e proibição de viagem ao exterior.

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https://www.osul.com.br/os-misseis-nucleares-da-coreia-do-norte-podem-alcancar-os-estados-unidos/ Os mísseis nucleares da Coreia do Norte podem alcançar os Estados Unidos 2017-08-05
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