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Geral Os pais precisam ficar atentos para que o desejo de ganhar presentes não se transforme em consumismo

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Uma das dicas é envolver a criança no orçamento familiar. (Foto: Reprodução)

Nesta época que antecede o Natal, as crianças são bombardeadas por anúncios de brinquedos, roupas e sapatos. Se para os adultos é difícil resistir a algumas tentações, imagine para os pequenos? Os pais precisam ficar atentos para que o desejo de ganhar os presentes não se transforme em consumismo.

“Toda criança gosta de ganhar presentes, mas é preciso mostrar que não se prova o amor dessa forma. Os responsáveis não precisam deixar o filho sem presentes, mas é importante relativizar a importância dos presentes em função de outros valores. Esses mimos não precisam ser caros, nem o último lançamento da moda, podem ser algo simbólico”, afirma a educadora Andrea Ramal.

Para os pais que sentem dificuldade de identificar o consumismo nos filhos, a psicóloga Lívia Marques aponta algumas situações nas quais os pais devem ficar de olho:

“Algumas crianças pedem muito pelo brinquedo e quando ganham, deixam de lado. Outras fazem aquelas famosas cenas nas lojas caso não ganhem o que querem.”

O ideal é usar essas situações para explicar ao filho o motivo de não comprarem o presente naquele momento, envolvendo a criança no planejamento familiar.

“Muitos pais compensam sua ausência comprando tudo o que os filhos querem, sem estabelecer um limite. A ausência se compensa com atenção, validação das emoções e prontidão em atender as necessidades básicas da criança”, diz a psicóloga Ellen Senra.

Relato

Dalton Ferreira, Consultor financeiro e pai do Renato, de 11 anos: “Quando o Renato era pequeno, sempre usava o shopping como uma diversão. Eu falava que iríamos às lojas de brinquedo para ver as novidades e que não iríamos comprar nada naquele momento, mas escolher um brinquedo para ele pedir ao Papai Noel. Eu dizia que mandava dinheiro para ajudar o Papai Noel na confecção do brinquedo e que havia um limite. Agora, utilizo a mesada como forma de educá-lo financeiramente. Deixo ele errar, gastar tudo em um único objeto para depois ele passar por algumas privações, no sentido de ficar sem dinheiro para comprar algo que gostaria. Oriento, mas deixo ele tomar a decisão. É importante que ele vivencie e conviva com os resultados de suas decisões. Antigamente, o Renato gastava todo o dinheiro no primeiro dia, mas hoje ele já junta algumas mesadas para comprar algo que ele realmente deseja e de maior valor. Isso é bom, pois ele começa a passar pela experiência de que economizando terá uma recompensa maior no futuro.”

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