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Brasil Os preços dos alimentos caem no atacado e devem desacelerar para o consumidor brasileiro

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Menores preços tiveram impacto positivo. (Foto: Agência Brasil)

Em meio ao processo de estabilização da economia, o custo de vida continua a cair para o brasileiro. Em junho, a prévia da inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), ficou em 0,16%, no menor patamar para o mês desde 2006, quando a taxa recuou 0,15%.

Com esse resultado, o índice desceu de 3,77% para 3,52% nos últimos 12 meses, a menor variação nessa base de comparação em dez anos, e resultou em uma taxa acumulada de 1,62% no primeiro semestre de 2017, melhor patamar para o período desde 1994.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  (IBGE).

A queda nos alimentos foi ainda mais intensa quando considerados os produtos comprados para consumo em casa, que chegaram a ficar 0,83% mais baratos. Todas as regiões pesquisadas se mostraram em queda, indo desde -0,14% em Goiânia até -1,92% na região metropolitana de Fortaleza. Os preços da maioria dos produtos ficaram mais baixos de maio para junho, com destaque para o tomate (-12,41%), as frutas(-7,20%), o óleo de soja (-3,85%), os pescados (-2,93%) e o arroz (-1,70%). Já na alimentação fora de casa, a média foi 0,19%, com as regiões apresentando variações entre a queda de 0,94% da região metropolitana de Salvador até a alta de 1,08% da região metropolitana de Curitiba.

Nos transportes, a queda de 0,10% foi influenciada pelos preços dos combustíveis, que caíram 0,66%, especialmente pelo etanol, que atingiu -2,05%, sendo que a gasolina ficou em -0,37%. Caíram, também, as tarifas dos ônibus interestaduais (-0,95%), enquanto as passagens aéreas aumentaram 6,83%.

Entre os demais grupos de produtos e serviços pesquisados, habitação teve a mais elevada variação de grupo (0,93%).

A alta das despesas com habitação ficou na conta da energia elétrica, cujo resultado de 2,24% levou à contribuição de 0,08 p.p., a mais elevada no ranking. Apesar da substituição, a partir de 1º de junho, da bandeira vermelha pela verde, o que significa redução de R$3,00 a cada 100 kwh consumidos, o retorno aos valores sem os descontos que ainda haviam incidido, em parte, no índice de maio, aliado a outros movimentos em parcelas específicas, levaram à alta nas contas. Tais descontos referem-se à devolução do chamado Encargo de Energia de Reserva (EER) voltado a remunerar a usina de Angra III, que havia sido cobrado, indevidamente, em 2016. Em Belo Horizonte, houve redução de 6,03% nas tarifas vigentes a partir do dia 28 de maio. Já em Recife ocorreu aumento de 8,87% desde o dia 29 de abril.

O grupo habitação (0,93%) foi pressionado, ainda, pela taxa de água e esgoto (1,57%), condomínio (1,14%) e artigos de limpeza (0,84%). Na taxa de água e esgoto (1,57%), as pressões foram exercidas porBrasília (1,39%), com reajuste de 3,10% em primeiro de junho; pela região metropolitana de Salvador (5,00%), onde o reajuste foi de 8,80% em 06 de junho; e na região metropolitana de Curitiba (10,80%), cujo reajuste de 8,53% está vigente desde o dia 18 de maio. As regiões de Salvador e Curitiba refletiram, também, revisão na metodologia de cobrança nas contas.

A respeito dos índices regionais, Recife foi a região metropolitana que ficou com o resultado mais elevado (0,46%), já que, entre outros fatores, as contas de energia elétrica aumentaram 12,71%, bem acima da média nacional de 2,24%, tendo em vista o reajuste de 8,87% nas tarifas, vigente desde 29 de abril. No lado das quedas, o destaque ficou com a região metropolitana de Belo Horizonte (-0,21%) onde, além da queda de 2,33% na energia elétrica, a alimentação no domicílio (-1,36%) ficou distante da média nacional (-0,83%), sobressaindo as frutas, que apresentaram queda de 12,66%.

Custo de vida menor

Nos últimos 12 meses encerrados em junho, a inflação oficial atingiu seu menor nível desde 2007, passando de 4,08% para 3,60%. Com isso, a expectativa do mercado financeiro é de que a inflação encerre o ano em 3,71%, bem abaixo da meta perseguida pelo Banco Central.

 

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