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Acontece Os riscos do câncer de pâncreas e a importância do diagnóstico preciso

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Saiba o que é necessário para diferenciar as lesões sólidas ou císticas do pâncreas na busca do tratamento adequado

Para muitas pessoas, mesmo na mais remota suspeita de uma lesão localizada no pâncreas, fica evidente o temor do diagnóstico do câncer. No pior dos casos, o adenocarcinoma ductal representa 70% dos tumores malignos sólidos da glândula. Predominante em homens acima dos 60 anos de idade, o adenocarcinoma, no entanto, não é o único tumor que pode acometer o órgão. Outras lesões ocorrem no pâncreas, e podem apresentar características muito semelhantes às do câncer quando avaliadas por exames de imagem. Cerca de 60% dos tumores detectados em centros de referência são constituídos por cistos, e 40% são tumores sólidos, independentemente se malignos ou benignos.

Por essa razão, sabendo das múltiplas possibilidades, exames auxiliares para um diagnóstico correto são sempre de grande valor. De acordo com o Dr. César Vivian Lopes, médico gastroenterologista e ecoendoscopista digestivo da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, o método mais eficiente para esclarecer o tipo de lesão detectada em exames de imagem é a ecoendoscopia com punção. “Esse procedimento é fundamental para o diagnóstico definitivo e indicação do tratamento adequado. É, ainda, a forma mais segura de realizarmos a biópsia no pâncreas, pois permite que cheguemos na lesão para coletar a biópsia seguindo uma rotina muito semelhante a de um exame de endoscopia tradicional”, destaca. Caso seja detectado o adenocarcinoma ductal, a cirurgia constitui a única opção de cura. Contudo, em apenas 15% dos casos a cirurgia ainda poderá ser indicada, visto o diagnóstico da doença ser comumente tardio.
Saiba mais sobre o pâncreas e o adenocarcinoma ductal:

PÂNCREAS
É uma glândula anexa ao sistema digestório, responsável pela produção de enzimas digestivas e de hormônios, sendo a insulina o mais conhecido. Fica localizado abaixo do fígado, atrás do estômago e do intestino, à frente da coluna lombar e cercado por vasos sanguíneos muito importantes. É composto por três partes principais: a cabeça, o corpo e a cauda.

FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE PÂNCREAS
•          Envelhecimento
•          Tabagismo
•          Predisposição familiar para o câncer de pâncreas *
•          Dieta rica em gorduras e carnes vermelhas
•          Dieta pobre em fibras
•          Alcoolismo
•          Obesidade
•          Pancreatite crônica
* pelo menos, dois parentes de primeiro grau com câncer de pâncreas; ou um parente de primeiro grau com câncer de pâncreas antes dos 50 anos de idade.

SINTOMAS
Para lesões pequenas, não costuma haver qualquer sintoma. Lesões maiores podem acarretar dor no abdome superior e nas costas, coloração amarelada da pele e mucosas, coceira pelo corpo, urina escura, fezes claras, perda de apetite, emagrecimento, diarreia, início de diabetes ou descontrole da mesma e pancreatites de repetição.

SUSPEITA DIAGNÓSTICA
Por meio de ecografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Muitas vezes, a lesão é localizada em exame solicitado para avaliação de outras enfermidades ou mesmo para exames de revisão periódicos. Identificada uma lesão, a ecoendoscopia poderá ser realizada para confirmar ou não a natureza neoplásica da afecção.

DIFERENTES DIAGNÓSTICOS
Além dos cistos, que constituem a maioria dos casos, e apresentam comportamento benigno ou neoplásico bem menos agressivo, neoplasias malignas outras como tumores neuroendócrinos, metástases para o pâncreas e o linfoma, bem como afecções benignas como pancreatite crônica, baço acessório, pancreatite autoimune e linfonodos também podem acometer o pâncreas.

TRATAMENTO
•          Cirurgia em casos iniciais, idealmente antecedida de rádio e quimioterapia;
•          Quimioterapia e suporte clínico em casos avançados sem condições cirúrgicas;
•          O adenocarcinoma ductal é um tumor agressivo, cuja expectativa devida média após o diagnóstico é de cerca de seis meses. Cerca de 5% dos casos estarão vivos após cinco anos, com resultados mais animadores para pacientes assintomáticos, com tumores menores do que 2 cm, sem linfonodos ou metástases à distância.

PREVENÇÃO
Não há método específico para prevenção. Recomenda-se manter hábitos saudáveis de vida e, para pessoas acima dos 50 anos, uma investigação com ecoendoscopia ou ressonância magnética na suspeita de predisposição familiar. Avalie caso a caso com seu médico.

FONTE: Dr. César Vivian Lopes – gastroenterologista e ecoendoscopista digestivo da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre

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