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Mundo Os rumores que ligavam o homem que matou John Kennedy à CIA são “infundados”

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Imagem mostra Kennedy momentos antes de ser baleado. (Foto: Reprodução)

Novos documentos recentemente divulgados pelo governo dos EUA sobre o assassinato de John F. Kennedy revelam que as alegações de que Lee Harvey Oswald estava conectado com a CIA são “totalmente infundadas”. Um memorando da CIA de 1975 disse que uma investigação detalhada nos arquivos da agência dentro e fora dos Estados Unidos foi conduzida para determinar se Oswald vinha sendo usado pela agência ou conectado com ela “de alguma forma”. O memorando disse que as buscas não deram resultado. E diz também que não houve indicação de que alguma outra agência do governo dos Estados Unidos tenha usado Oswald como uma fonte ou pra recrutamento.

Os Arquivos Nacionais divulgaram outros 676 documentos governamentais relacionados ao assassinato – o terceiro lançamento público este ano. Pelo que diz a lei, todos os documentos deveriam ser liberados ao público na semana passada.

A maior parte do que foi divulgado abrange 553 arquivos da CIA que haviam sido retidos em sua totalidade anteriormente. Também há registros dos departamentos da Justiça e Defesa, do Comitê Seletivo de Assassinatos e Arquivos Nacionais.

O historiador Larry Sabato, da Universidade da Virgínia queixou-se de que muitos dos documentos liberados recentemente foram pesadamente redigidos. Ele tuitou registros de 144 páginas, intituladas “Material Reviewed no QG da CIA pelos membros do Comitê Seletivo de Assassinato”, que tinha anotações em um punhado de páginas.

O presidente Donald Trump ordenou a divulgação de todos os registros relacionados ao assassinato, e eles devem se tornar públicos de forma contínua nas próximas três ou quatro semanas. Ele também direcionou agências para darem uma outra olhada nas redações e que retenham informações apenas em circunstâncias excepcionais.

Um registro mostra que funcionários do governo americano vasculharam os arquivos para colher informações sobre a viagem de Oswald à Cidade do México semanas antes. Funcionários indagavam se Oswald estavam tentando obter vistos nas embaixadas Cubana e Soviética na Cidade do México para “poder fazer uma fuga rápida após assassinar o presidente”.

A mensagem da CIA enviada em 24 de novembro de 1963 – dois dias após Kennedy ser assassinado – diz que uma “questão importante” que se manteve sem solução era se Oswald planejava viajar em seguida ou retornar aos Estados Unidos e viajar depois.

A mensagem disse que embora parecesse que Oswald “estava então preocupado apenas com uma mudança pacífica de residência para a União Soviética, também estava preparando seus documentos para fazer uma rápida fuga após assassinar o presidente.”

Outro registro datado de 11 de abril de 1964 se refere a uma visita à CIA por três membros da equipe da Comissão Warren – estabelecida em 1963 pelo então presidente Lyndon Johnson para investigar o assassinato de Kennedy. O memorando diz que os membros da equipe indicaram que Thomas Mann, ex-embaixador no México e então secretário assistente para assuntos inter-americanos, “ainda tinha uma ‘intuição’ de que (Fidel) Castro contratara Oswald para matar Kennedy. Eles dizem, no entanto, que a comissão não foi capaz de conseguir nenhuma prova sobre isso”.

Martin Luther King Jr.

Também no último lote divulgado havia uma análise de 20 páginas do FBI sobre o líder de direitos civis Martin Luther King Jr. de 12 de março de 1968 – um mês antes de ele ser assassinado em 4 de abril de 1968. Uma seção alega que King fora atraído pelo ex-membro do Partido Comunista na América. Ressalta que dois assessores eram membros do partido e outros oito, que ajudaram a moldar a organização de King em seus estágios iniciais, mantinham associações comunistas.

A análise diz que no início dos anos 1960, o Partido Comunista estava tentando formar uma coalizão trabalhista negra para promover seus objetivos nos Estados Unidos. Fazia referência a uma edição de um jornal comunista de maio de 1961 que dizia: “Comunistas farão todo o possível para reforçar e unir o movimento negro e trazê-lo para apoiar os trabalhadores”

O FBI disse que King e sua organização foram feitos “sob medida” para alcançar estes objetivos.

A vigilância do FBI sobre Luther King é conhecida e a análise inclui muitas páginas sobre sua vida sexual. Um documento disse que um ministro negro que frequentava uma oficina de treinamento de ministros em fevereiro em 1968 em Miami “expressava seu desencanto com a bebedeira, fornicação e homossexualidade que se passava nos bastidores da conferência”.

“Nos anos seguintes e até esta data, King continuou a levar suas aberrações sexuais secretamente enquanto mantinha sua imagem pública como um líder moral de convicção religiosas”, diz o relatório do FBI.

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