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Polícia Os scanners que evitariam a revista íntima em prisão da Operação Lava-Jato estão parados

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Entrada do Complexo Medico Penal em Pinhais, no Paraná. (Foto: AG)

O Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), que abriga condenados da Operação Lava-Jato como o ex-deputado Eduardo Cunha e o ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral, deveria receber scanners corporais para evitar a revista íntima de visitas dos presos. Mas os equipamentos não estão em funcionamento porque o contrato de locação dos aparelhos emperrou.

De acordo com o Departamento Penitenciário do Paraná, que faz a administração dos presídios do Estado, 20 scanners, que seriam utilizados em unidades de todo o Estado, não foram instalados porque o contrato de locação foi suspenso após uma empresa concorrente embargar o processo licitatório no TCU (Tribunal de Contas da União).

O contrato assinado pela administração prisional previa a locação de 20 aparelhos pelo preço mensal de R$ 22,8 mil cada. O custo anual seria de R$ 5,4 milhões.

A instalação dos equipamentos é uma reivindicação do Conselho da Comunidade de Curitiba, órgão composto por integrantes da sociedade civil e que vistoria as unidades prisionais e o respeito aos direitos humanos.

“Tem sido uma luta nossa contra a revista íntima, constrangedora. É preciso tirar toda a roupa e fazer várias inflexões na frente do espelho”, conta Isabel Kluger, presidente da entidade. Segundo ela, bebês que vão com os responsáveis para a unidade também passam pela revista íntima.

Os equipamentos foram comprados com recursos do Fundo Penitenciário, composto principalmente das multas estipuladas nas sentenças condenatórias e pelo trabalho dos próprios presos – como, por exemplo, uma fatia dos salários de quem está em regime semiaberto.

O TCU determinou a suspensão dos efeitos do contrato até que a reclamação da empresa concorrente seja apreciada. A Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária informou que está prestando os esclarecimentos ao TCU.

“Assim que a situação seja esclarecida, os equipamentos devem ser instalados em todo o Estado”, afirmou a secretaria em comunicado.

Ressurgindo da Lava-Jato

À espera do desfecho da Justiça sobre o processo em que é acusado de tentar atrapalhar as investigações da Lava-Jato, André Esteves traça planos para voltar a exercer um cargo formal no BTG Pactual, apurou o jornal O Estado de S. Paulo. Há discussões internas para que o banqueiro possa retomar a presidência do conselho.

Fundador e maior sócio individual do banco de investimento, Esteves foi afastado do bloco de controle e da presidência da instituição no fim de 2015, após ser preso sob suspeita de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró. O Ministério Público Federal, no entanto, entendeu que não há provas para incriminá-lo e já pediu a sua absolvição.

O reconhecimento da inocência é o que Esteves precisa para tentar virar a página do período mais crítico da história do BTG, que teve a imagem abalada e o futuro colocado em xeque. O banqueiro voltou ao dia a dia da empresa em abril de 2016, com o “crachá” de sócio sênior, assim que o Supremo Tribunal Federal  o liberou do recolhimento domiciliar. Mas quer agora um cargo formal.

Esteves já participa ativamente de reuniões com clientes e tem assento no mesão do 14.º andar da sede do banco, na Avenida Faria Lima, centro financeiro de São Paulo. Neste ano, voltou às rodas do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

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