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Colunistas Osmar Terra afirma que Bolsa Família “não tira ninguém da miséria”

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A proposta do ministro prevê a concessão de aumento acima da inflação apenas para famílias que tiverem filhos em segundo turno escolar ou em programas de capacitação técnica. (Foto: Alexandra Martins/Câmara do Deputados)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, o deputado federal gaúcho Osmar Terra (PMDB), em uma esclarecedora entrevista concedida ao jornal Correio Braziliense nesse final de semana, trouxe esclarecimentos importantes sobre o programa Bolsa Família. Terra, que é a favor do programa, é realista ao afirmar que “ele não tira ninguém da miséria, mantém as pessoas com condição de comer”.

Mas acrescenta que “não havia um controle mais detalhado do programa. O que nós fizemos foi ampliar a base de dados para ter um controle mais detalhado”. Segundo Osmar Terra, “nós chegamos a seis informações diárias distintas para cruzar essas informações e, a partir daí, nós vimos que tinha um número significativo, em torno de 8,1%, de famílias que não fechavam.

Aliás, é maior o número, pode chegar a quase 20% do total de incoerências nas respostas e informações que a gente tinha, mas as que certamente foram comprovadas alcançaram 8,1%. Ele assegura que essa investigação será positiva, pois “não é para prejudicar quem precisa.

Pessoas que precisam vão continuar recebendo. Este ano mesmo, nós demos 12,5% de reajuste, um esforço muito grande em um ano de crise, de orçamento limitado. Eles estavam sem reajuste há dois anos, com inflação alta. Pretendemos dar um novo reajuste no ano que vem”.

Morde e assopra

Depois de um período de duras críticas ao governo federal, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, abriu um diálogo importante, ao reunir-se com o presidente Michel Temer para discutir a pauta municipalista. Segundo Ziulkoski, “estamos abrindo espaço para o diálogo com o governo, e isso é muito importante. Pra mim é uma satisfação ainda maior, porque não parece que estamos brigando contra o governo. Nosso trabalho é com firmeza na defesa do município”.

Ao presidente Temer, foram apresentadas as pautas prioritárias em tramitação no Congresso Nacional. Entre elas, o substitutivo da Câmara dos Deputados 15/2015, que dispõe sobre critérios e prazos de crédito das parcelas do produto da arrecadação de impostos de competência dos Estados e de transferências por estes recebidas, pertencentes aos municípios.

Além disso, o Projeto de Lei 2.289/2015 que prorroga o prazo para que os municípios façam a disposição final dos resíduos sólidos também foi abordado.

Atraso de salários

Se não funcionar o projeto que vai permitir a antecipação do pagamento do IPTU de 2017 mediante oferta de descontos atraentes, dificilmente o prefeito José Fortunati terá recursos para pagar os salários de novembro e dezembro, além do 13 dos servidores municipais.

A conta que vamos pagar

Os atos ditos “pacíficos” cometidos nos últimos dias por uma minoria, fechando ruas e intimidando os demais cidadãos da capital gaúcha deixou um saldo visível que naturalmente os cidadãos que trabalham irão pagar:

– 13 contêineres danificados e três incendiados. Todos estes tiveram de ser retirados das ruas, prejudicando a coleta do lixo;
– A pichação do viaduto Júlio de Castilhos e os custos para a sua limpeza.

Vem aí, logo a seguir, a conta da recuperação dos estragos que normalmente essa gente produz em prédios públicos e escolas invadidas.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/osmar-terra-afirma-que-bolsa-familia-nao-tira-ninguem-da-miseria/ Osmar Terra afirma que Bolsa Família “não tira ninguém da miséria” 2016-11-14
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