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Esporte Ouro olímpico pode marcar fim da era Bernardinho na Seleção masculina

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Bernardinho com a mulher, Fernanda Venturini, e as filhas, Júlia e Vitória. (Foto: Alexander Palarea/Ag. News)

Pode ter sido a última. Durante muitos anos, Bernardinho, de 56 anos, ouviu os pedidos da mulher, Fernanda Venturini, e das filhas, Júlia e Vitória, para que deixasse a Seleção. O tempo estava passando, e eles estavam distantes.

Bernardinho sempre contornou a situação. Ele também não sabia ficar longe da vida nas quadras, das viagens, dos títulos.

Mas a medalha nos Jogos do Rio pode ter sido diferente. Depois de oito Olimpíadas (duas como jogador e seis como técnico) e sete medalhas (uma como jogador, duas com as mulheres e quatro com os homens) ele pode passar a se dedicar só ao clube.

“Lá atrás a gente começou a comentar. Mas ele não tem convicção. Ele já não perde mais o sono. Desde que ele assumiu esse último quadriênio ele fala [em parar]”, afirmou a esposa, Fernanda Venturini.

Terminar no pódio é especial, ainda mais pelo ciclo olímpico que o treinador enfrentou. Ele completa agora 15 anos à frente da equipe masculina e passou por algumas dificuldades.

Não conseguiu renovar o time como gostaria e teve de apelar a jogadores mais experientes. Dos principais torneios do mundo, só venceu a Copa dos Campeões de 2013.

Quando assumiu, em 2001, contava com uma geração talentosa aparecendo, com Giba, Dante e Ricardinho, e ainda tinha nomes como Giovane e Maurício da equipe campeã em Barcelona-1992.

Em 2014, após o vice no Mundial, Bernardinho descobriu e extirpou um câncer no rim. Foi um baque. O treinador chegou a dizer que poderia ser o preço pago pela falta de cuidado com a saúda e dedicação total ao trabalho.

O treinador sempre foi perfeccionista e obsessivo, profundo estudioso dos adversários. Com as primeiras seleções, exigia muito e dava treino até em estacionamento para não perder tempo durante viagens. Á beira da quadra, ficou famoso pelos chiliques.

Nos últimos anos,porém, se mostra mais tranquilo. “Ele está bem mais light do que antes, até estranhei”, brincou Serginho, que voltou ao time em 2015 após três anos de aposentadoria. “Acho que sabe que o tempo é outro, cada etapa pede um tipo de atitude, mas continua cobrando muito, isso nunca vai mudar.” (Marcel Merguizo e Mariana Lajolo/Folhapress)

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