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Flávio Pereira Padilha só deve voltar à Casa Civil em dez dias

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Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (Foto: Banco de Dados)

O ministro Eliseu Padilha, licenciado do cargo de chefe da Casa Civil da Presidência da República, revelou nesse sábado, em conversa com o colunista, que deve reassumir o cargo em até dez dias. Tudo depende da avaliação médica. Padilha, nesta segunda-feira, vai se submeter a um procedimento cirúrgico da próstata, no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Na tarde de sábado, Padilha disse a este colunista que “a previsão do médico é de repouso entre cinco e dez dias. Vamos rezar para que seja o menor possível”.

“Voz forte” do Planalto

Nesse final de semana, em matéria assinada pelas jornalistas Geralda Doca e Cristiane Jungblut, o jornal O Globo faz um balanço do cenário político que cerca o presidente Michel Temer e conclui, com base em fontes do Palácio do Planalto, que a importância de Padilha no governo é fundamental, a tal ponto que o temor da equipe econômica é o de que, sem a sua presença, as propostas para a Previdência sejam desfiguradas. Padilha, assinala o texto, “é visto como a voz forte do Planalto na condução dos projetos”. Essa posição privilegiada do ministro gaúcho no cenário nacional, naturalmente suscita, em razão dos vários interesses envolvidos nas questões de governo geridas pela Casa Civil, o tradicional “fogo amigo”.

O imbróglio Yunes x Padilha

Mencionado em versão do advogado José Yunes em uma versão sombria, segundo a qual, teria recebido em seu escritório um envelope contendo dinheiro enviado pelo lobista Lúcio Funaro, a seu pedido, Eliseu Padilha nega com veemência esta narrativa. O advogado José Yunes e Padilha são velhos amigos do presidente Michel Temer. Yunes deixou a assessoria especial de Temer no final do ano, depois que teve seu nome mencionado em denúncias vinculando-o a recursos oriundos de empresas investigadas em processos da Operação Lava-Jato.

Contraponto

O jornalista Políbio Braga publica em seu blog a informação de que Lúcio Funaro negou, na sexta-feira, as declarações dadas pelo ex-assessor especial da Presidência da República José Yunes à PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre um episódio envolvendo a entrega de um pacote a Yunes a pedido do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. De acordo com o seu advogado, Bruno Espiñeira, Funaro disse o seguinte:

1) Padilha não pediu nada a ele.
2) A versão de Yunes é mentirosa.

Eliseu Padilha disse em Porto Alegre que não conhece Funaro e que o caso narrado por Yunes é fantasioso. Ele se colocará à disposição da Justiça para uma acareação com Yunes, Padilha e o ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho. Funaro está preso em Brasília desde julho de 2016.

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