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Celebridades Pai do cantor Naldo trabalha como obreiro e diz sentir vergonha do filho

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Cantor, a mulher o pai, Manoel Jorge da Silva, em um jantar: clima amistoso não reflete a realidade. (Crédito: Reprtodução)
Manoel Jorge da Silva reclama que o filho nunca ajudou, de fato, financeiramente e família. Por essa razão, ele continua trabalhando com a fabricação de lajes a 27 reais o metro, no Rio. (Crédito: Reprodução)

Manoel Jorge da Silva reclama que o filho nunca ajudou, de fato, financeiramente e família. Por essa razão, ele continua trabalhando com a fabricação de lajes a 27 reais o metro, no Rio. (Crédito: Reprodução)

Enquanto Naldo curte o aniversário com toda a família, quer dizer, com a mulher, os filhos e a sogra, nos Estados Unidos, na Vila Pinheiro, no Complexo da Maré, no Rio, o lugar onde foi criado, o pai do cantor dá expediente em um terreno, fabricando lajes. Manoel Jorge da Silva, 73 anos, não fala com o filho há mais de um ano. E, pelo visto, não pretende fazê-lo tão cedo. “Se pudesse, negaria mil vezes que ele é meu filho”, diz. E ainda dispara: “Ensinei meus oito filhos a pedir a bênção. Quando telefonei para o Ronaldo e ele atendeu: ‘O que você quer, cara?!’, desliguei e não o procurei mais”.

Sobrevivência com poucos recursos. 

Manoel Jorge vive com aposentadoria de um salário mínimo e pelas lajes cobra 27 reais o metro. “No fim das contas fico com 30% do valor”, explica ele, com aluguel atrasado há três meses: “Não tenho mais como pagar os 800 reais mensais. A casa é do meu cunhado e ele me deixou ficar até as coisas melhorarem”. Três meses depois da morte da mãe de Naldo, Ivonete, o pai se casou novamente. Mas ele garante que este não é o motivo do afastamento. “Ronaldo nunca deu nada para gente. A casa que ele prometeu à mãe, em Bonsucesso, foi comprada por 600 mil reais três dias antes de ela morrer. Minha mulher nem entrou na casa. Alguns dias depois devolvi a chave”, afirma.

Distância da vida do filho. 

“O máximo que Naldo fazia era levar a gente para jantar. Nunca entrei na casa dele, que tem onze banheiros. Tive uma hemorragia digestiva há alguns meses e precisei operar. Dormi três dias no corredor de um hospital público esperando vaga”, relata o pai do cantor.  De acordo com Manoel Jorge, a casa em que a família morou a vida inteira, na comunidade, passou por uma reforma e o teto desabou. “Era uma chuva danada, não tinha como ficar lá dentro e não tive dinheiro para consertar”, revela o obreiro, que vendeu o imóvel por 150 mil reais.  “Comprei uma casa para uma filha, um terreno e um carro, que tive que devolver”, completa.

Pai casou novamente. 

Hoje, ele acorda às 5h e vai de ônibus até o terreno onde faz as lajes: “Às vezes, nem como direito. Naldo foi contra eu arrumar alguém. Mas quem ia cuidar de mim, da minha roupa, da minha comida? Minha mulher é aposentada, vivo mais às custas dela do que ela de mim. Honrei meu casamento com a mãe dele durante 47 anos e 5 meses”, garante. (AG)

 

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