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Brasil Pai do ministro do Turismo é absolvido da acusação de assassinato em Alagoas

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Beltrão foi considerado inocente pelos nove desembargadores do Tribunal de Alagoas. (Foto: Reprodução)

Pai do ministro do Turismo Marx Beltrão (PMDB), o deputado estadual João Beltrão (PRTB) foi inocentado nesta terça-feira (17) de uma acusação de homicídio. Beltrão foi considerado inocente pelos nove desembargadores do Tribunal de Justiça de Alagoas que participaram do julgamento.

O Ministério Público do Estado de Alagoas informou que vai recorrer da decisão. O deputado era acusado ter sido o mentor intelectual do assassinato do cabo da Polícia Militar José Gonçalves da Silva Filho, morto a tiros em maio de 1996.

Segundo a Promotoria, Gonçalves teria descumprido a ordem de Beltrão de matar um adversário político e, por isso, teria sido morto. O advogado de Beltrão, José Fragoso Cavalcanti, afirmou que a sentença que inocentou o deputado era esperada. “É lamentável as proposições desta natureza, sem nenhum substrato. Não havia prova de absolutamente nada contra o deputado”, afirma Cavalcanti à reportagem.

Segundo o advogado, a acusação é uma “invencionice” do Ministério Público criada a partir do depoimento do ex-tenente-coronel da Polícia Militar Manoel Francisco Cavalcante, que ficou conhecido como chefe de um grupo de policiais chamado “Gangue Fardada”. Já o procurador-geral de Justiça de Alagoas, Alfredo Gaspar de Mendonça, defendeu a condenação de João Beltrão durante o julgamento, classificando-o como “maior líder do crime organizado de Alagoas”.

Líder político da família do ministro, João Beltrão tem forte influência na região do litoral sul de Alagoas, onde parentes comandam cinco prefeituras. É um dos principais aliados do senador Renan Calheiros (PMDB) e do governador Renan Filho (PMDB).

A prisão foi decretada no âmbito da Operação Resurgere, da Polícia Federal, na qual o deputado foi acusado por crimes de pistolagem e formação de quadrilha.

Outros casos

O deputado João Beltrão ainda responde a outra ação penal por assassinato e é alvo de um inquérito que investiga a sua participação em outra morte. Neste outro processo, Beltrão é acusado de ser o mandante da morte do empresário Pedro Daniel de Oliveira Lins, o Pedrinho Arapiraca, morto a tiros na cidade de Taguatinga, no Tocantins, em 2001.

Segundo a acusação, Beltrão devia 54 mil reais pela compra de cabeças de gado a Pedrinho Arapiraca. Um mês antes de morrer, a vítima tinha ajuizado uma ação na Justiça para cobrar a dívida. Beltrão ainda é alvo de um inquérito que apura a morte do bancário Dimas Holanda, em 1997.

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