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Brasil Pai e três filhos seguem a carreira de piloto e vão parar no Guinness Book, o livro dos recordes

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Família ganhou espaço em voos nacionais e internacionais e chegou a se consagrar no livro dos recordes. (Foto: Freepik)

O sonho de criança do pai virou realidade e também inspiração para os filhos. A família Pizzato, de Campinas (SP), ganhou espaço em voos nacionais e internacionais e chegou a se consagrar no Guinness Book, o livro dos recordes, com o maior número de pilotos em uma família brasileira. Aos 73 anos, o pai, Paulo Afonso Pizzato, junto dos três filhos, se orgulha do feito e do caminho que trilhou desde a infância com o único objetivo de voar.

Com os filhos, a influência ocorreu de forma natural. A chegada esperada em casa após dias de viagem, o uniforme diferente, as lembranças de cada destino do pai. Todos os detalhes encantavam os irmãos Paulo, César e Marcos, atualmente com 52, 50 e 48 anos de idade, respectivamente.

“Tirei carteira de piloto antes de tirar a de motorista. […] Apesar de estar fora, passar Natal, aniversário longe de casa, você está dominando a máquina e está vendo pôr do sol e nascer do sol que ninguém aqui na terra consegue ver igual”, conta o filho mais velho, Paulo, que decidiu seguir a carreira aos 7 anos e também é pai de um piloto.

A mãe, dona Laura Pizzato, orgulha-se da família e do recorde conquistado em 1997, que, segundo ela, ainda não foi quebrado.
“Até hoje eu não parei de voar. [Só paro] o dia em que me botarem sete palmos lá embaixo, mas eu vou levar uma asinha junto comigo”, diverte-se o pai.

Morador do Centro de Campinas na infância, o pai lembra de quando se encantava ao ver os aviões cruzarem o céu. Naquela época, não havia prédios e outras construções que pudessem atrapalhar a vista.
“Sentava na mureta e ficava olhando. […] Não tinha carro passando por aqui, não tinha nada nada. Era um silêncio”, conta o pai, que atribui a esse período o nascimento do sonho de se tornar um piloto.

Ainda criança, com 12 anos, Paulo foi surpreendido pelo vizinho, que era piloto e o convidou para o primeiro voo de sua vida. Apesar de alguns enjoos, a experiência deu a ele a certeza de que o sonho viraria profissão. A começar pelas mesadas que ganhava do pai e guardava para gastar no aeroclube de Campinas.

Paulo tirou o brevê, a autorização para pilotar, com 17 anos. Atualmente, ele ainda faz voos em pequenas aeronaves no Aeroporto dos Amarais, em Campinas, onde atua como checador da Agência Nacional de Aviação Civil.

O caçula Marcos foi o filho que mais demorou para optar de vez pela aviação. Tentou outras profissões, foi policial militar, mas o brevê, conquistado aos 19 anos, aguardava o momento certo em que a vocação despertaria. Quase dez anos depois, ele se rendeu à aviação.
César, o irmão do meio, que nasceu em um dia em que o pai viajava, começou aos 19 anos a viver esse sonho. Chegou a pensar em ser bombeiro e engenheiro, mas não teve jeito.

“A gente consegue associar o hobby à profissão. Então, a satisfação é enorme. […] Sou uma pessoa realizada”, diz.

A matriarca da família, dona Laura, é acostumada à rotina após 52 anos de casamento, mas não esconde o medo de voar. Diante de cada problema ou intercorrência no caminho, os filhos sempre ligam para dizer que tudo está bem, e isso a acalma. O esforço da mãe se concentra em tentar, sempre que possível, reunir a família.

“Ganharam asas muito cedo. A gente é meio preocupada com a aviação, sempre senti muito medo. Meu maior problema é reunir a família em datas especiais. Quando ia programar alguma coisa, tinha que olhar as escalas. Foi meu maior trabalho durante essa vida”, completa dona Laura.

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https://www.osul.com.br/pai-e-tres-filhos-seguem-carreira-de-piloto-e-vao-parar-no-guiness-book/ Pai e três filhos seguem a carreira de piloto e vão parar no Guinness Book, o livro dos recordes 2017-10-15
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