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Mundo Países do G20 devem se comprometer com a reforma da Organização Mundial do Comércio

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Reunião em Buenos Aires da Cúpula de Líderes do G20, que reúne as maiores economias mundiais, termina neste sábado. (Foto: Reprodução)

Neste sábado, no segundo e último dia da Cúpula de Líderes do G20 (que reúne as maiores economias mundiais), em Buenos Aires, na Argentina, haverá uma reunião conjunta de todas as autoridades presentes e, ao final, será divulgado o documento com as conclusões e direcionamentos do grupo. Adiantando um pouco os assuntos que constam no rascunho preliminar do comunicado oficial, alguns membros das comitivas europeias disseram que as nações se comprometeram com a reforma da Organização Mundial do Comércio.

Já em relação à migração e aos refugiados no projeto, dizem as autoridades, o rascunho do comunicado se detém a um mínimo e que a redação sobre a mudança climática não traz nenhum retrocesso. O comunicado ainda precisa do endosso final das nações membros.

A presidência do G20 será transferida da Argentina para o Japão. Na cerimônia, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, discursará e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, deve citar as expectativas da Cúpula de Líderes do G20  2019,  em Osaka.

As sessões de discussão na cúpula se dividem em três etapas com temas distintos a cada encontro. Nesta de Buenos Aires, a primeira sessão  foi chamada de “Colocando as Pessoas em Primeiro Lugar”, a segunda foi “Construindo Consenso” e a terceira é  “Explorando Oportunidades”.

Por dois dias, Buenos Aires concentrou os principais nomes da política internacional, além do anfitrião Macri, os presidentes Michel Temer, Emmanuel Macron (França), Vladimir Putin (Rússia), Donald Trump (Estados Unidos) e Xi Jinping (China).
Também os primeiros-ministros Theresa May (Reino Unido), Justin Trudeau (Canadá) e Pedro Sanchez (Espanha) e a chanceler Angela Merkel (Alemanha).

Como convidados participaram representantes de organismos internacionais Aires Yong Kim (Banco Mundial), Christine Lagarde (Fundo Monetário Internacional) e António Guterres (Organização das Nações Unidas).

Paralelamente à cúpula, a primeira-dama argentina, Juliana Awada, conduziu atividades para apresentar a arte, cultura e gastronomia na Argentina. Também incluiu discussões sobre os desafios mais urgentes da região com ênfase especial na primeira infância.

Trump e Putin

A  porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, confirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou brevemente com o presidente russo, Vladimir Putin, durante a Cúpula de Líderes do G20, depois de cancelar o encontro bilateral.

O cancelamento foi anunciado pelo próprio Trump às vésperas do G20, segundo ele, por causa da detenção de navios da marinha ucraniana e suas embarcações pela guarda costeira russa, em novembro, no Mar Negro.

“Os presidentes Trump e Putin trocaram comentários amáveis antes da foto oficial do G20, como ele [Trump] fez com os outros líderes presentes”, disse neste sábado à Agência EFE a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, em um e-mail no qual não deu mais detalhes sobre a curta conversa entre os dois.

Na sexta-feira, Trump se mostrou ambíguo ao ser perguntado pelos jornalistas sobre se tinha cumprimentado Putin, ao responder: “Não particularmente, não sei”.

Trump anunciou pouco depois de o seu avião decolar rumo a Buenos Aires, que tinha decidido cancelar seu encontro bilateral com Putin porque “os navios e os marinheiros não foram devolvidos à Ucrânia por parte da Rússia”.

O encontro entre Trump e Putin seria o primeiro entre ambos desde a cúpula ocorrida em julho em Helsinque (Finlândia), e o líder russo queria aproveitar a oportunidade para falar sobre desarmamento nuclear, a luta antiterrorista e o conflito na Síria, entre outros temas.

O Kremlin atribuiu na sexta-feira o cancelamento do encontro à situação “política interna” nos EUA, e não ao incidente no Mar Negro, mas Trump insistiu que sua decisão foi baseada “puramente” na questão envolvendo a Ucrânia.

O anúncio sobre a reunião coincidiu com um momento no qual a investigação independente nos EUA sobre a suposta interferência russa nas eleições de 2016 ganhou impulso, e depois que o ex-advogado de Trump, Michael Cohen, admitiu ter mentido ao Congresso sobre um projeto do então magnata na Rússia.

A Casa Branca advertiu em comunicado ontem que a investigação sobre a trama russa “provavelmente prejudica a relação [dos EUA] com a Rússia”, e que acredita que seu fim chegará em breve.

Trump deve se reunir neste sábado em Buenos Aires com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, antes de oferecer uma entrevista coletiva. Além disso, o presidente americano participará de um jantar com o líder chinês Xi Jinping, que pode ser chave para conter a guerra comercial entre as duas potências.

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