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Brasil Palmeirense, Bolsonaro dividiu a torcida em jogo clássico entre Santos e São Paulo

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Presidente Jair Bolsonaro em partida do campeonato brasileiro. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

A aparição de Jair Bolsonaro na Vila Belmiro no sábado (16), a primeira de um presidente no estádio durante o exercício de seu mandato, foi cercada de cuidados. Reverenciado e também hostilizado, ele deixou o estádio antes do final do empate por 1 a 1 entre Santos e São Paulo, válido pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O político chegou ao local cerca de uma hora antes da partida, após deixar o Forte dos Andradas, em Guarujá, também no litoral sul de São Paulo.

Bolsonaro mudou o plano inicial traçado por sua segurança pessoal. Escoltado, fez o trajeto considerado mais longo, usando um carro e uma balsa exclusiva para atender sua comitiva.

Inicialmente, estava previsto que ele pousaria de helicóptero no campo da Portuguesa Santista, a menos de 1km de distância da Vila Belmiro, e havia a recomendação para que entrasse com a partida já em andamento.

A opção por utilizar um carro foi pessoal do presidente. Os cuidados de sua segurança aumentaram devido a uma série de mobilizações de santistas, que se manifestaram contra presença de Jair Bolsonaro na Vila Belmiro.

A rejeição à ida do político ao estádio foi defendida pela principal torcida organizada da equipe, a Jovem. Durante a partida, porém, não houve manifestação contra o político.

No sábado, o grupo direcionou suas atenções ao ao técnico argentino Jorge Sampaoli. Uma faixa com os dizeres “#FicaSampaoli” foi exibida dentro da Vila Belmiro.

A campanha de santistas pela permanência do argentino começou nas últimas semanas, nos minutos finais da vitória por 3 a 0 do Santos diante do Goiás, no dia 9, em Goiânia, pela 32ª rodada do Brasileiro.

Fora do alvo da organizada, Bolsonaro foi recebido pelo presidente do clube, José Carlos Peres, e pelo prefeito da cidade, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), além de ex-jogadores como Edu e Clodoaldo Tavares Santana. Pelé informou por meio de sua assessoria que não compareceria.

Anunciado pelo sistema de som do estádio, Bolsonaro ouviu vaias e gritos de “mito”. Um torcedor mais exaltado o chamou de “miliciano”.

O político recebeu das mãos do cartola santista a camisa com o número 10, considerada a mais mítica do clube por ter sido utilizada por Pelé. Antes do início da partida, chegou a descer do camarote para cumprimentar torcedores, mas a ação foi logo interrompida por sua segurança depois de um início de empurra-empurra . Um idoso caiu durante o princípio de tumulto.

Durante o jogo, Bolsonaro autografou camisas e fez comentários ao pé do ouvido de Peres. Com a bola rolando, o presidente foi esquecido pelos santistas, que tinham um novo alvo: o lateral direito Daniel Alves, do São Paulo.

O jogador da seleção foi o autor do gol de empate são-paulino, o que provocou a ira de torcedores que ocupavam o setor social. No segundo tempo, o camisa 10 aproveitou cruzamento de Vitor Bueno e finalizou sem chances para o goleiro Everson.

O Santos tinha marcado primeiro, em pênalti convertido pelo uruguaio Carlos Sánchez, logo no início do confronto. Daniel Alves era hostilizado com vaias e xingamentos quando tocava na bola. Ele protagonizou discussões com santistas dentro de campo.

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