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Economia Para economistas, sem a reforma da Previdência, efeitos negativos para a economia podem se prolongar para 2018

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Apesar da elevada incerteza, um dos pontos em comum entre os economistas é que a reforma da Previdência ficou mais difícil de ser aprovada. (Foto: Reprodução)

Para o economista Gesner Oliveira, sócio da consultoria GO Associados, o pior cenário para a economia brasileira este ano seria dado pela interrupção do andamento das reformas e do PPI (Programa de Parceria de Investimentos). Para ele, sem a reforma da Previdência, o País volta à recessão, com recuo de 2% no PIB deste ano. Também poderia engrossar o número de desempregados com mais 2 milhões de trabalhadores.

Nas suas contas, se esse quadro se concretizar, a atividade econômica pode perder cerca de R$ 170 bilhões este ano. Para chegar a esse montante, o cálculo do economista considerou a diferença entre a sua projeção inicial de que o País cresceria 0,6% este ano, num cenário de normalidade, e o risco, agora, de uma nova recessão.

Com a recente turbulência política, Gesner conta que há empresas que voltaram a adiar projetos que estavam sendo desengavetados. Apesar dessa reação inicial das empresas, o economista também considera a possibilidade de um cenário mais favorável. Neste caso, o imbróglio político seria superado nas próximas semanas e o andamento da agenda de reformas, retomado. Ele acredita que seria possível, então, crescer neste ano 0,6% e recuperar as perdas na economia já ocasionadas pela crise política.

Apesar da elevada incerteza, um dos pontos em comum entre os economistas é que a reforma da Previdência ficou mais difícil de ser aprovada. “Ficou claro que essa reforma não vai avançar”, diz o economista Juan Jansen, sócio da 4E consultoria. Ele calcula que a economia pode perder neste ano cerca de R$ 30 bilhões por conta da crise. Essa cifra corresponde a uma revisão de estimativa de crescimento do PIB, de 0,1%, para uma queda de -0,3%. O maior impacto deve ocorrer em 2018: R$ 75 bilhões a menos no crescimento. “O investimento está travado e o consumo também vai sofrer”, prevê Jansen.

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