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Brasil Para a ex-presidente Dilma, forças conservadoras querem impedir Lula de concorrer em 2018 porque não têm candidato viável

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Ex-presidente depôs como testemunha de defesa no caso que apura a venda de uma medida provisória para o setor automotivo. (Foto: Agência Brasil)

Em nome dele “2018 será marcado pela luta entre as forças que querem recolocar o povo no centro da política e aquelas que teimam em entregar o país e destruir o legado de justiça social iniciado em 2003. Não conseguirão.” A sentença é da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Em campanha pela candidatura de seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, ela diz que o próximo ano será decisivo, e que “as forças conservadoras” querem tirá-lo da disputa porque “estão sem candidato viável”.

Dilma será a responsável por divulgar nas redes sociais livro de juristas com críticas à sentença de Sérgio Moro que condenou seu antecessor. A petista afirmou que usam “artimanhas jurídicas” contra Lula, “perseguindo-o de maneira implacável”. “Ainda assim, é ele quem lidera a corrida.”

Sobre o julgamento do aliado no TRF-4, decisivo para a estratégia eleitoral do PT e de seus rivais, Dilma diz que “eventual condenação vai se transformar em monstruosa injustiça”. Para a ex-presidente, “uma disputa eleitoral sem Lula só evidencia o quadro de golpe contra a democracia”, que teria sido inaugurado com seu impeachment.

Caixa 3

A Operação Caixa 3, deflagrada na sexta-feira (22) pela PF (Polícia Federal), analisa a doação de R$ 17,5 milhões pela cervejaria Itaipava, do grupo Petrópolis, à campanha de Dilma Rousseff nas eleições de 2014. Investigadores suspeitam que o valor pode estar ligado a fraudes contratuais em dois empréstimos obtidos pela empresa, de mais de R$ 300 milhões cada, junto ao BNB (Banco do Nordeste).

A PF afirma que a garantia dada em um dos empréstimos foi substituída de forma indevida, quebrando normas internas do banco, o que pode configurar crime de gestão fraudulenta. Os empréstimos foram contraídos para a construtora Odebrecht erguer duas fábricas da cervejaria na Bahia e em Pernambuco.

Entenda a operação

A Operação Caixa 3 é um desdobramento da Lava Jato e tem como base depoimentos de delatores da Odebrecht. Segundo os delatores, parte dos recursos usados para construir as fábricas da cervejaria foi utilizada para alimentar um suposto esquema montado pela construtora e pela Itaipava, batizado, segundo o PF, de “Caixa 3”.

A expressão Caixa 3 foi cunhada pelo ministro Herman Benjamin durante o processo que tramitou no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e que pedia a cassação da chapa Dilma-Temer (o pedido de cassação foi rejeitado por 4 votos a 3). Enquanto caixa 2 é a contribuição “por fora”, explicou Benjamin na ocasião, o “caixa 3” usa empresas para lavar dinheiro, uma espécie de caixa 2 indireto.

Versões

Procurado, o advogado Flavio Caetano, coordenador jurídico da campanha de Dilma, afirmou que a cervejaria já esclareceu que trata-se de uma doação legal e voluntária. Segundo Caetano, quem recebe doações de campanha faz uma análise para ver se a empresa é idônea, se não é vedada, ou seja, se pode doar. “Uma cervejaria, por exemplo, pode fazer a doação. O que a lei exige é o que a campanha exigiu e é o que foi cumprido”, afirmou.

 

 

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