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Brasil Para o ex-ministro Henrique Meirelles, pré-candidato à Presidência da República, a alta do dólar nos últimos dias está relacionada à incerteza política das eleições

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Pré-candidato também criticou propostas de Ciro, Marina e Bolsonaro. (Foto: Agência Brasil)

Pré-candidato do MDB à Presidência, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles atribuiu a alta do dólar a uma dose de incerteza sobre o futuro da economia e criticou propostas dos também presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSL).

“Não há dúvida de que a eleição pode começar a influenciar a economia, principalmente as propostas feitas pelos candidatos dos extremos. Há a preocupação com a possibilidade de mudanças radicais”, declarou nessa terça-feira, após participar da cerimônia “O Brasil voltou”, em que o presidente Michel Temer enalteceu os seus dois anos à frente do Palácio do Planalto.

Meirelles aproveitou a ocasião para caprichar no discurso de postulante à Presidência da República. “Marina diz que vai acabar com o teto de gastos, Ciro promete acabar com a reforma trabalhista e o problema do Bolsonaro é o histórico de votações dele”, argumentou o ex-titular da Fazenda. “Tudo isso gera insegurança e preocupa o mercado.”

“Eu falei com gestores dos maiores fundos de investimento do Brasil e eles têm preocupação. O mercado é cético de uma mudança radical, tudo que ele pensa”, frisou.

Baixo desempenho

Ele também voltou a minimizar o seu baixo desempenho nas pesquisas de intenção de voto (em algumas delas, aparece com menos de 1%) e o fato de parte do MDB ignorar sua intenção de concorrer ao Planalto. Na avaliação de Meirelles, o importante é o potencial de crescimento.

“Passada a convenção do MDB é que eu terei, de fato, condição de fazer campanha muito forte”, insistiu o ex-ministro e ex-presidente do Banco Central, que mais uma vez rejeitou a possibilidade de ser vice em alguma chapa: “O MDB está no governo. Não há razão para não apresentar candidato próprio, disputar e ganhar a eleição”.

Além de não querer ser vice, o ex-ministro também já disse a amigos que não aceitará de forma nenhuma fazer dobradinha com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). “Eu tenho a certeza de que no segundo turno contaremos com o apoio dos tucanos”, reafirmou no evento dessa terça-feira.

Temer

Em entrevista à imprensa nessa terça-feira, o presidente Michel Temer sinalizou pela primeira vez que a chance de o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles ser o candidato do MDB é maior. A definição, contudo, só acontecerá em julho.

“Não sei ainda se serei candidato. Vou esperar o mês de julho. Mas tem o Meirelles, que é mais candidato do que eu”, afirmou o chefe do Executivo. Meirelles era filiado ao PSD e se filiou ao MDB no dia 3 de abril.

Sobre a resistência de dirigentes do partido ao nome de Meirelles, Temer avalia que isso pode ser superado: “Se o partido verificar que Meirelles tem chance, pode apoiar a candidatura dele. Não é improvável”.

Em rodadas de conversas com os 27 presidentes estaduais do MDB, caciques regionais da sigla têm defendido que o partido não tenha candidato ao Planalto, para dar liberdade a alianças estaduais.  “Mas vai acabar tendo candidato”, enfatizou o presidente. “Essa gente [o PSDB] está atrás de mim com ânsia.”

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