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Por Redação O Sul | 10 de dezembro de 2017
A Casa Branca anunciou que vai divulgar o resultado dos próximos exames médicos de Donald Trump, que devem acontecer no início de 2018, para provar que a saúde do presidente está boa. A sanidade de Trump, de 71 anos, se tornou assunto nos Estados Unidos na quarta-feira (06), quando ele errou algumas palavras e tropeçou nas letras durante o discurso no qual reconheceu Jerusalém como capital de Israel.
“Tão perturbador quanto ver Donald Trump jogar combustível no conflito do Oriente Médio foi observar o conflito entre os dentes e a língua de Donald Trump” disse logo depois da fala o comediante Trevor Noah, do “Daily Show”, dando início as especulações sobre a saúde do presidente. No dia seguinte, Noah disse inclusive que Trump usa dentadura, o que o presidente nega.
Com isso, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders foi questionada sobre o assunto por jornalistas na quinta-feira (07) e afirmou que o presidente não tem problemas de saúde. Segundo ela, Trump estava com a “garganta seca” e por isso se atrapalhou durante a fala. Ela garantiu ainda que o presidente “está em ótima forma.”
Coreia do Norte
A Coreia do Norte chamou Trump de “doente mental senil”, depois que o republicano anunciou que reconhece Jerusalém como capital de Israel. Os xingamentos foram publicados em um comunicado divulgado neste sábado (09) pela imprensa estatal norte-coreana. “Considerando o fato de que o doente mental senil pediu abertamente a destruição na ONU (Organização das Nações Unidas) de um Estado soberano, este ato não é surpreendente”, afirma a agência estatal KCNA, referindo-se ao anúncio de Trump sobre o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel.
A Coreia do Norte também entoa o coro às críticas da comunidade internacional à decisão do governo americano. Citando um porta-voz norte-coreano do ministério das Relações Exteriores, Pyongyang classifica de “ato malvado” o anúncio feito quarta-feira por Trump. No mesmo comunicado citado pela agência KCNA, o regime norte-coreano “condena com força” a decisão de Washington sobre Jerusalém e expressa “seu firme apoio e solidariedade aos palestinos e aos árabes que lutam por seus legítimos direitos”.
“Desequilibrado mental incurável”
As trocas de ameaças e insultos entre Trump e o ditador norte-coreano Kim Jong-Un se acentuaram nas últimas semanas, depois que Pyongyang comemorou um lançamento de um míssil balístico que teria potencial para atingir qualquer cidade americana. No entanto, essa não é a primeira vez que o regime norte-coreano duvida das capacidades mentais do presidente americano.
No início de novembro, Pyongyang afirmou que Trump, é um “desequilibrado mental incurável”. O ataque veio alguns dias antes de Trump começar sua visita à Ásia. Kim também criticou a “retórica belicosa e irresponsável” de Trump, dizendo que o presidente “precisa absolutamente de medicamentos para cuidar de suas desordens psicológicas”.
Dias depois, durante sua viagem pela Ásia, o presidente americano afirmou que o tempo da “paciência estratégica com a Coreia do Norte acabou”. O republicano também disse que “nenhum ditador deve subestimar” os Estados Unidos. Algumas horas antes, em uma entrevista a um canal de televisão, Trump não descartou um encontro com Kim Jong-Un. “Estaria disposto a fazer isto, mas veremos para onde isto vai dar. Acho que é muito cedo”, declarou.