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Brasil Para seus vizinhos, sargento da Aeronáutica preso com 39 quilos de cocaína levava vida acima de qualquer suspeita

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Militar já fez 29 viagens e acompanhou três presidentes. (Foto: Reprodução/Facebook)

O segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, de 38 anos, levava uma vida de um militar comum, sem ostentar carros de luxo, sem comportamentos exteriores de riqueza, sem gestos que denotassem uma atividade criminosa. Assim ele era visto pelos olhos de seus ex-vizinhos militares, moradores de um prédio na Asa Sul ocupado principalmente por sargentos da Aeronáutica, e pelos funcionários que prestam serviço no edifício.

A prisão do militar, por traficar 39 quilos de cocaína num voo da FAB (Força Aérea Brasileira), dentro de uma missão relacionada a uma viagem oficial do presidente da República, Jair Bolsonaro, deixou os ex-vizinhos militares surpresos e constrangidos, o mesmo constrangimento que perpassou pelos gabinetes do comando da Aeronáutica e do Ministério da Defesa.

Em entrevista na quinta-feira (27), o ministro da Defesa admitiu que houve uma falha grave na segurança. A pasta acredita que Silva Rodrigues não passou por nenhum equipamento de raio-x na Base Aérea em Brasília. Além disso, o gabinete do ministro entende que bagagens deveriam ter sido verificadas, diante de indícios de excesso de peso.

O porta-voz da Aeronáutica, por sua vez, se furtou de responder a maior parte das perguntas na mesma entrevista. Anteriormente ele já tinha tirado qualquer culpa do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). O representante da Aeronáutica também explicou que o criminoso não fazia parte da comitiva da presidência e que, portanto, não era de responsabilidade do GSI.

Imóvel

Manoel Silva Rodrigues não demonstra ter uma vida de ostentação e devia, até o início do mês, inclusive o condomínio. Pagou o débito, de R$ 1.381,25, referentes a três parcelas do condomínio de um apartamento em Taguatinga depois de ter sido cobrado judicialmente.

O imóvel de Rodrigues fica em um condomínio com piscina e salão de festa, a cerca de 30 km do Palácio do Planalto. O apartamento está ocupado, mas os funcionários do prédio não disseram se o sargento vive no local.  O preço de uma propriedade no condomínio varia de R$ 150 mil a 210 mil (há opções de 2 e 3 quartos), e aluguéis vão de R$ 1 mil a R$ 1,6 mil, segundo condôminos. Nenhum deles disse não conhecer o militar.

Além desse imóvel, Manoel Silva Rodrigues consta como proprietário de um apartamento na Asa Sul, em Brasília, onde hoje vivem a ex-mulher e dois filhos. Segundo vizinhos, ele já não mora no local há cerca de dois anos. Moradores do prédio, Rodrigues é uma pessoa simples, calada, que não aparenta ostentação e costuma andar de moto. Eles se disseram surpresos com a notícia da prisão por tráfico de drogas. Uma moradora arriscou que o segundo sargento poderia ter caído em “tentação”.

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