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Por Redação O Sul | 8 de junho de 2015
Foi no lago Paranoá, em Brasília, que a atleta de paracanoagem Andréa Pontes deu suas primeiras remadas. A experiência ocorreu entre as várias viagens que a gaúcha fez à Capital Federal para tratamento no Hospital Sarah Kubitschek – referência em reabilitação neurológica, após sofrer um grave acidente automobilístico que a deixou sem os movimentos das pernas em 2007.
Incentivada por uma amiga, Andréa conheceu a canoagem e, desde então, não parou mais. Gostou tanto da brincadeira que se tornou profissional. Hoje, é a nona melhor do mundo, atual campeã sul-americana e a principal aposta feminina da seleção brasileira para os Jogos Paralímpicos de 2016.
Andréa, em apenas dois anos de carreira desportiva, conquistou vários títulos. Em 2013, conseguiu a quarta posição no Campeonato Mundial disputado na Alemanha. Em 2014, foi campeã sul-americana no Uruguai, campeã da Copa do Brasil, campeã brasileira e, para fechar com chave de ouro, nona colocada no Campeonato Mundial da Rússia.
Aos 32 anos, Andréa, que é advogada, tem um novo objetivo: disputar os Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. A pelotense compete na categoria A, indicada para os atletas que possuem apenas os movimentos dos braços.
Atualmente, a paracanoísta dedica-se a uma severa rotina de preparação diária, pois no próximo dia 20 irá representar o Brasil na disputa do Pan-Americano, que este ano ocorrerá na raia da USP (Universidade de São Paulo), em São Paulo.