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Geral A parceria entre a Polícia Federal e o FBI para combater crimes na internet será dividida em etapas no Brasil e nos Estados Unidos

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Maioria dos eleitores, as mulheres são também as mais indecisas e resistentes em escolher o próximo presidente. (Foto: Divulgação/TSE)

A parceria entre a PF (Polícia Federal) e o FBI, a polícia federal norte-americana, para combater crimes cibernéticos, incluindo a força-tarefa que atuará contra as “fake news” (notícias falsas) nas eleições de 2018, será dividida em duas etapas: uma no Brasil e outra nos Estados Unidos. Um grupo de peritos do FBI deverá desembarcar no Brasil após o carnaval para compartilhar conhecimento sobre o combate a crimes cibernéticos como notícias falsas e questões relacionadas à “deep web”.

Policiais brasileiros também deverão ser enviados em breve para um centro de fusão cibernética do FBI, um dos mais avançados do mundo, para ganhar experiência nessas investigações. Uma das questões mais difíceis ao lidar com esse tipo de crime são as tecnologias de criptografias desenvolvidas pelos criminosos como resposta ao combate mais efetivo dos crimes cibernéticos.

A depender do nível de parceria que for firmado, a PF estuda, inclusive, manter policiais federais no centro de fusão cibernética americano para combater crimes no Brasil. A cooperação internacional no caso de crimes cibernéticos foi um dos que mais avançaram durante a ida do diretor-geral da PF, Fernando Segovia, aos Estados Unidos nos últimos dias.

Fake news

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luiz Fux, afirmou que um candidato poderá ser punido em sua campanha se ficar comprovada uma atuação direta dele no uso de “fake news” durante as eleições gerais deste ano. “Se há uma demonstração clara de que o beneficiário está ciente, há uma parceria para utilizar isso, é claro que o candidato que está diretamente vinculado a isso ele vai sofrer consequências eleitorais”, disse Fux a jornalistas no TSE.

O ministro disse que já há uma comissão de trabalho criada pela gestão anterior para combater a disseminação de notícias falsas. Segundo Fux, não adianta apenas rastrear e saber onde estão as notícias. Precisa, destacou, ir no local, buscar os aparelhos que estão fazendo essa distribuição e apreendê-los.

O presidente do TSE disse ainda que, se houver resistência de pessoas a cumprir determinações judiciais de interromper a divulgações dessas notícias, poderão ser presas.

“Se nós eventualmente descobrirmos uma empresa situada no lugar x que tem uma colônia de robôs que ali está sendo impulsionada -isso não é difícil, já recebemos notícia de casos – evidentemente não precisa esperar que o mal ocorra, pode evitar que ele ocorra, a gente vai lá e retira de circulação, numa medida de constrição mesmo”, disse.

“Se as pessoas resistirem às determinações, o estado de flagrância do crime de desobediência é imediato”, acrescentou, referindo-se ao fato de que a detenção pode ocorrer para sustar o cometimento do crime. Afirmou ainda que o candidato que promover essa atuação também poderá ser punido com um direito de resposta.

O ministro do TSE defendeu uma atuação preventiva do TSE no combate a fake news durante as eleições. Disse que o País tem quase 14 mil leis e que dificilmente uma propaganda que difama não vai recair na figura do crime contra a honra e de responsabilidade civil.

 

 

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