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Geral Parceria inédita vai gerar trabalho para apenadas em reciclagem de lixo eletrônico

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Atividades consistem na desmontagem de aparelhos eletroeletrônicos e separação de resíduos tecnológicos. (Foto: Caroline Paiva/Susepe)

Projeto inédito da Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) possibilitará que apenadas da PFMP (Penitenciária Feminina Madre Pelletier), em Porto Alegre, trabalhem na reciclagem de lixo eletrônico. O projeto, em parceria com a Procergs (Companhia de Processamento Dados do Rio Grande do Sul) e a empresa de gerenciamento de sucatas JG, permitirá que até 40 mulheres participem das ações de sustentabilidade, preservação ambiental e inclusão social.

As atividades consistem na desmontagem de aparelhos eletroeletrônicos e separação de resíduos tecnológicos. O trabalho será remunerado e as participantes deverão receber 75% do salário mínimo nacional (cerca de R$ 660) por seis a oito horas diárias, de segunda a sexta-feira. Também receberão certificação e treinamento teórico e prático.

O convênio terá a vigência de 24 meses (dois anos) a partir da data de sua assinatura. À empresa cabe o gerenciamento do serviço, o fornecimento dos materiais e os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), bem como a orientação e o treinamento. A penitenciária será responsável pela seleção e o recrutamento da mão de obra, além da fiscalização.

Dezoito apenadas já participaram de palestra inicial, com o objetivo de apresentar o projeto. Na ocasião, o proprietário da empresa JG, Joelson Gonsalves, contou sobre sua história de vida e o que o motivou a apostar neste ramo. “Passei dos 12 aos 17 anos catando sucata nas ruas. Um dia conheci um homem no trem, ele perguntou o que eu fazia e que materiais eu conhecia. Depois de um tempo, esse mesmo homem me levou a São Paulo, onde aprendi a reciclar resíduos tecnológicos. Quando voltei, montei a empresa que hoje é pioneira em reciclagem de lixo eletrônico no Brasil”, lembrou.

A coordenadora do Trabalho Prisional da Susepe, Morgana Teodoro, destacou as atividades para divulgar o trabalho prisional e incentivar iniciativas como estas. Já a diretora do PFMP, Maria Clara Rei, comentou sobre a importância de preservar o meio ambiente e os frutos que o aprendizado pode trazer no momento de saída do presídio.

O representante da Procergs, César Telles, ressaltou o sucesso da parceria. “É uma iniciativa inédita no Brasil. A Procergs deu a ideia e a Susepe fez questão de acatar. Além disso, é uma oportunidade única para as participantes, pois é um ramo em ascensão”, afirmou.

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https://www.osul.com.br/parceria-inedita-vai-gerar-trabalho-para-apenadas-em-reciclagem-de-lixo-eletronico/ Parceria inédita vai gerar trabalho para apenadas em reciclagem de lixo eletrônico 2016-10-01
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