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Mundo Parte do eleitorado da esquerda radical francesa cogita votar em Marine Le Pen, da extrema direita

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Macron e Le Pen se enfrentarão nas urnas no segundo turno das eleições francesas, neste domingo. (Foto: Reprodução)

Estudos realizados sobre a transferência de votos nas eleições presidenciais na França mostram a confusão ideológica instalada no segundo turno da corrida ao Palácio do Eliseu, travada entre o centrista Emmanuel Macron e Marine Le Pen, de extrema direita. Uma parte da direita tende pelo voto na candidata nacionalista, enquanto uma parte da esquerda radical opta pela abstenção.

Os gráficos mostram que, mesmo diante de dois programas opostos – um pró-globalização, outro contrário -, sem os partidos históricos o voto se tornou fluído e pode migrar da extrema esquerda para a extrema direita.

O segundo turno das eleições presidenciais na França ocorre no próximo domingo, duas semanas depois da primeira rodada, que terminou com vantagem para o candidato do recém-criado partido En Marche!, com 24% dos votos. Atrás dele ficou a líder da FN (Frente Nacional), com 21,3%.

Pesquisas de opinião são unânimes em mostrar uma tendência de vitória de Macron, que teria em média 60% das intenções de voto, contra 40% de Le Pen. Esse cenário é construído a partir da perspectiva de transferências de votos dos candidatos derrotados e pela formação do que os franceses chamam de “Frente Republicana” – a reunião dos partidos não extremistas em defesa do voto contrário aos candidatos da Frente Nacional.

Em 2002, essa união de forças fez diferença em favor de Jacques Chirac. Em um disputado primeiro turno, o então presidente Chirac obteve 19,88% dos votos. Em um surpreendente – e chocante – segundo lugar ficou Jean-Marie Le Pen, pai da atual candidata, com 16,86%. Então primeiro-ministro, o socialista Lionel Jospin acabou eliminado com 16,18% dos votos, depois de ser abandonado por parte do eleitorado de esquerda que o considerou moderado demais.

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