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Por Redação O Sul | 27 de abril de 2017
Praticamente todos os partidos da base de apoio a Michel Temer registraram traições na votação da reforma trabalhista na Câmara dos Deputados, na noite de quarta-feira (26). A começar pelo próprio PMDB: sete deputados da sigla votaram contra o projeto do Palácio do Planalto, entre eles o ex-ministro de Dilma Rousseff Celso Pansera (RJ).
Proporcionalmente, as maiores infidelidades ocorreram nas bancadas do Solidariedade (8 votos a favor e 5 contra a proposta) e do PSB (16 votos contra e 14 a favor), partido que fechou questão contra as reformas de Temer.
No PPS, que tem dois ministérios no governo Temer, a Defesa e a Cultura, 6 deputados votaram a favor da reforma e 3 contra, entre eles o líder da bancada, Arnaldo Jordy (PA). No PP do líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PB), 9 votos foram contra a reforma e 34 a favor. No PR, que controla o Ministério dos Transportes, houve 7 votos contra a reforma, entre eles o de Tiririca (SP).
Os partidos mais fiéis da base foram o DEM, com nenhuma traição, e o PSDB, que deu 43 votos a favor da reforma e apenas um contra, o de Geovania de Sá (SC). (Folhapress)