Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 24 de junho de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A prisão do ex-ministro Paulo Bernardo (PB) é parte de uma tragicomédia ocorrida em agosto de 2011, quando a Polícia Federal soltou a Operação Voucher contra quadrilha no Ministério do Turismo. PB estava com um dos alvos na sala vip da Presidência no Aeroporto de Congonhas (SP), quando recebeu voz de prisão por engano. O alvo estava sentado ao lado. Amarelo de pasmo, Bernardo se borrou todo. Ontem, o susto foi menor. Soltou, cabisbaixo, um riso sem graça, e seguiu o delegado para a viatura.
Altar na cela
O advogado de PB e Gleisi, Guilherme Gonçalves, com prisão decretada, estava ontem em Coimbra (Portugal), onde pediu a mão da noiva em casamento. Ela aceitou.
No meu, não!
Gleisi e o PT consideraram absurdo a operação de busca no apartamento funcional. Quando houve o mesmo com o senador Fernando Collor, o partido não soltou uma letra.
PMDB em baixa
Maré ruim para o PMDB. Pesquisa coloca os candidatos Crivella (PRB), Freixo (PSOL) e Jandira (PCdoB) nos primeiros lugares.
Achaque na CPI
O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) protocolou denúncia na Procuradoria-Geral da República para que Janot apure possível crime de extorsão de deputados da CPI do Carf. Eles estariam achacando empresários, para não serem convocados.
Sangue nos olhos
Apontou o dedo em riste o senador Romero Jucá (PMDB-RR) para Lindbergh Farias (PT-RJ) no corredor da comissão do impeachment, na terça-feira. “Daqui a pouco eu volto para te responder!”, gritou Jucá. Ao que o petista rebateu, irônico: “Venha!”.
Laço no Boiadeiro
A PF procura em Goiás um Euripedes, que pegou R$ 800 mil no Caixa 2 da Odebrecht, na campanha de 2014, para parlamentar federal apelidado na empresa de “Boiadeiro”.
Fazendo sala
O ministro Mendonça Filho, da Educação, rechaça que está longe dos parlamentares. Levantou a agenda: recebeu 83 deputados e 23 senadores em pouco mais de um mês.
Fogo na CGU
Com a lista tríplice de nomes apresentada por servidores para cargos de chefia, o ministro da Transparência, Torquato Jardim, topou nomear uma secretária. Ok, tudo indo bem, até ele demitir o chefe da Corregedoria, Marcelo Viana, querido do grupo.
Debandou
Viana era responsável pelos acordos de leniência com as empresas citadas na Lava-Jato e o preferido das categorias para o cargo. Foi substituído por outro de carreira. Por solidariedade, uma corregedora-adjunta substituta pediu exoneração.
Perdeu, doutor
Desvendada a causa da longevidade da permanência do secretário Mariano Beltrame na Segurança Pública do RJ. Recentemente foi julgada a liminar que mantinha ele e mais uma centena de delegados federais no posto. Voltará a ser agente federal.
Que mico, Tião
O governador petista Tião Viana (AC) pagou um mico na terça-feira na visita do ministro Leonardo Picciani (Esporte), a Rio Branco. Posicionou-se para foto quando viu-se ao lado da candidata do PMDB à prefeitura, Eliane Sinhasique. Viana pulou da cena e deixou o ministro sozinho e sem graça.
Disciplina familiar
O deputado Rodrigo Delmasso (PTN), do DF, acredita na aprovação de projeto que inclui na grade escolar a disciplina sobre a importância da família na formação do caráter. Não é direcionamento ideológico, é o respeito que falta hoje nos jovens.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.